30/05/2016 - 13:20

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Juízes do TJ participam de painel

30/05/2016 - 13:20

Juízes do TJ participam de painel

Assim como aconteceu nas reuniões zonais, organizadas pela Seccional como preparatórias para o Colégio de Presidentes, os juízes auxiliares da Corregedoria do Tribunal de Justiça (TJ) João Luiz Ferraz e Aroldo Pereira Junior participaram do encontro com os dirigentes de subseções. Eles foram os convidados do painel que teve como mote a relação da Seccional com o TJ, tratando especificamente de questões relacionadas à primeira instância.

“Nossa presença aqui coroa um trabalho iniciado nas zonais, tenho a certeza de que estamos construindo algo muito importante ao fortalecer o diálogo entre o TJ e a OAB/RJ”, afirmou Pereira. No mesmo sentido, Ferraz destacou a convergência de interesses de advogados e magistrados. “Por mais que em algum momento haja oposição de ideias, o ideal é caminharmos juntos, sempre debatendo e buscando uma Justiça melhor para todos”, disse.

Tanto nas zonais quanto no Colégio de Presidentes, os juízes ouviram reclamações de dirigentes de subseções. A falta de magistrados, a carência de servidores e problemas estruturais em fóruns e juizados foram as críticas mais constantes. Para Pereira, os debates são o melhor modo para detectar falhas e produzir soluções. “Nosso objetivo é trabalhar conjuntamente, já que todos nós queremos uma Justiça mais célere e uma melhor prestação jurisdicional. A pauta é coesa, coerente e comum. Os problemas no Sul do estado são muito similares aos do Noroeste Fluminense”, exemplificou.

Aproveitando debates estimulados em outros paineis, os juízes citaram as prerrogativas profissionais como fundamentais e fizeram considerações sobre a digitalização da Justiça. “O processo eletrônico não pode ser um fim em si mesmo. É preciso tomar cuidado para que o amplo acesso à Justiça, garantido pela Constituição, não seja vedado sob o pretexto de um Judiciário mais célere”, disse.

Pereira e Ferraz declararam o desejo de transformar a participação de juízes da Corregedoria do TJ em uma postura institucional. “Planejamos a elaboração de um documento recomendando que isso se repita independentemente de quem estiver no comando das duas instituições”, finalizou Ferraz.
 

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