03/08/2018 - 21:00

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Gestão moderna com economia, contas saneadas e serviços melhores. Fim do caos

03/08/2018 - 21:00

Gestão moderna com economia, contas saneadas e serviços melhores. Fim do caos

Gestão moderna com economia, contas saneadas e serviços melhores. Fim do caos

 

Mais benefícios com maior eficiência e economia. Este é o principal resultado apresentado pela Caarj no balanço da gestão que, a partir de 2007 - quando o cenário encontrado era de absoluto caos financeiro e administrativo - se empenhou em modernizar, racionalizar e ampliar a oferta de serviços para os advogados, impondo-se ao mesmo tempo, como obrigação, o saneamento das contas.

 

"Depois de mais de três anos de árduos esforços e medidas saneadoras, às vezes duras, podemos respirar e comemorar o saldo desse trabalho, embora ainda haja um bom caminho a percorrer. O acerto do que temos realizado já se traduziu em melhorias para os colegas, e isso nos dá ânimo para persistir nessa linha de ação, profissional e moderna" - avalia o presidente da Caarj, Felipe Santa Cruz.

 

 

Livrarias e óticas davam prejuízo. Agora dão lucro

 

Parcerias firmadas com a RT (Revista dos Tribunais) e com a OTX Óticas, a partir de janeiro de 2008 e de setembro de 2009, respectivamente, transformaram atividades comerciais - estranhas ao foco de trabalho da Caixa e altamente deficitárias - em novas fontes de recursos. Cada uma das empresas paga, pelo uso da marca Caarj, royalties de 1,5% sobre os faturamentos dos estabelecimentos.

 

 

Plano Odontológico, solução universal para substituir antigos centros

 

Desde agosto de 2008, quando a Caarj firmou o Plano Odontológico com a Golden Cross, os advogados adimplentes passaram a contar com uma ampla rede de atendimento gratuito. O contrato foi renovado em janeiro de 2010, com vigor até o final de 2012. A celebração do convênio possibilitou estancar prejuízos de R$ 2.043 milhões acumulados nos antigos Centros Odontológicos, à razão de mais de R$ 100 mil por mês.

 

 

Estrutura enxuta: R$ 17 milhões de gastos a menos por ano

 

Todo o esforço de saneamento da Caixa não traria resultados de economia e eficiência sem medidas duras que foram adotadas. Foi preciso cortar pessoal. De um quadro inchado, de 633 funcionários, ficaram 150, uma redução equivalente a 76,30%. De fevereiro de 2008 até abril de 2010, a folha de pagamento, mais os encargos, caiu de R$ 1.825 milhão para R$ 447 mil, gerando economia superior a R$ 17 milhões por ano. O desembolso com pagamento de indenizações trabalhistas atingiu R$ 5.314 milhões, incluindo as multas do FGTS e as verbas rescisórias.

 

 

Plano de saúde: parceria aprovada por 81% dos usuários

 

O antigo Plasc, plano deficitário que não poucas vezes deixou sem atendimento condigno seus usuários, foi substituído pelo modelo de gestão profissionalizada de saúde graças à parceria firmada em abril de 2008 com a Unimed-Rio, aprovada por 81% dos advogados, de acordo com pesquisa. Ganhou-se uma expressiva ampliação da rede médica e hospitalar. Para aumentar as opções de atendimento, a Caarj tomou a iniciativa de comercializar novos planos para a classe junto às operadoras Unimed-Rio, Golden Cross e SulAmérica.

 

 

Plano de Recuperação: revisão pedida à ANS

 

A Caarj apresentou à Agência Nacional de Saúde (ANS), em abril deste ano, pedido de revisão do Plano de Recuperação (aprovado em agosto de 2009), pleiteando sua prorrogação até 2011 para, dentro das reais possibilidades da Caixa, conformar-se às normas da Agência. A Caarj deverá, em breve, transferir a carteira de credenciados. Há 42 processos administrativos sancionadores (multas), representando um valor aproximado de R$ 6 milhões. Todos estão regularmente inseridos nas provisões para contingências, sendo que 34 deles, o equivalente a mais de 80% dos casos, são relativos a fatos ocorridos anteriormente a 2007.

 

 

Dívida corrente: redução de 42,72%

 

Entre junho de 2008 de abril de 2010, o endividamento corrente com bancos, rede referenciada e fornecedores caiu de R$ 74.506 milhões para R$ 42.678 milhões, o que reflete uma redução de 42,72%, correspondente a R$ 31.828 milhões. A prática de deságio médio de 30% nas negociações com a rede e os fornecedores gerou expressiva economia na redução das dívidas. Nesse período, o volume de pagamentos foi de R$ 31.828 milhões, com uma economia da ordem de R$ 9.361 milhões em deságios negociados. Analisando-se o endividamento bancário de fevereiro de 2008 a abril corrente, a redução foi de R$ 9.484 milhões para R$ 438 mil - 95,38% - desonerando a Caarj dos altos juros cobrados. Esses desembolsos, que em 2007 chegaram a R$ 1.304 milhão, baixaram para R$ 144 mil em 2009.

 

 

Endividamento total: queda de 14,22%

 

O endividamento total (incluídas provisões para contingências tributárias, fiscais, cíveis e trabalhistas da ordem de R$ 31 milhões) em 2007, que era de R$ 110.010 milhões (com ajuste do balanço), chegou aos R$ 111.773 milhões em 2008. Isso porque muitos compromissos da Caarj que não eram registrados em seus balanços passaram a ser reconhecidos quando a nova administração adotou medidas visando a dar maior transparência às informações contábeis. Entre junho e dezembro de 2008, as dívidas com bancos, rede referenciada e fornecedores foram reduzidas em R$ 15.337 milhões. Assim, o endividamento total em 2009 foi de R$ 99.477 milhões e caiu, em abril do corrente ano, para R$ 94.366 milhões, o que equivale a uma redução de 14,22% em relação ao início da gestão.

 

 

Ações judiciais: de 1.844, encerradas 1.078

 

Alvo de 1.844 ações judiciais decorrentes da operação do antigo plano de saúde, deficitário e profundamente desgastado por descredenciamentos, negativas de cobertura e de reeembolso médico e hospitalar, a Caarj amargou um passivo de R$ 32.495 milhões. Até janeiro de 2007, já haviam sido distribuídas 1.186 ações, representando R$ 18.352 milhões. Muito trabalho depois, 1.078 (58%) daquele total foram encerradas, com pagamentos da ordem de R$ 13.824 milhões, correspondentes a 42%. Restaram 766 ações que representam um passivo de R$ 18.671 milhões. Já as dívidas decorrentes de 113 ações da rede credenciada e de fornecedores totalizam um passivo de R$ 26.025 milhões.


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