A OAB/RJ sediou o seminário Empreendedorismo jurídico, promovido pela Comissão de Gestão Jurídica (CGJUR) da entidade, no dia 4 de agosto. “O assunto é importantíssimo e ainda pouco abordado nos espaços do Direito. Como desenvolver uma advocacia cada vez mais profissional, voltada para resultados e comprometida com a questão ética e disciplinar? É preciso pensar nos grandes elementos que envolvem o desenvolvimento de uma advocacia empreendedora no país. O tema até é debatido, mas as pessoas muitas vezes não sabem quais as ferramentas adequadas, utilizam ideias que encontram na internet e que não possuem, em geral, a visão estratégica do empreendedorismo”, afirmou o presidente da CGJUR, Felipe Asensi, ao dar início aos trabalhos.

O consultor de negócios Ricardo Sirotsky foi o primeiro a falar, com a palestra A era da disruptura e sua influência na advocacia. “Não dá para fugir da velocidade de transformação pela qual estamos passando, e na minha opinião a ideia de empreender passa a ter que estar no DNA de todos nós. Quanto mais crescer o processo de disrupção pela tecnologia de ponta, teremos que perceber que empreender é a única saída. No Brasil ainda há muita dificuldade para isso”, argumentou. Outras três palestras aconteceram no evento: Novos nichos da advocacia e como aproveitá-los, com o membro da CGJur Alan Maurano Savedra; Conceito elevado na advocacia, com o secretário da comissão, Luciano Lima; e Empreendedorismo e “oceano azul” na advocacia, com o presidente da CGJur.