A Comissão de Justiça Restaurativa (CJR) da OAB/RJ organizou, em 16 de março, a palestra Ética e paradigmas culturais: ilusórios e imaginários, conceitos e preconceitos. O objetivo foi promover reflexões acerca da ética nas relações humanas.

“Queremos pensar a Justiça restaurativa à luz da filosofia e da ética. A proposta é olhar o crime como ato que viola as pessoas, não a lei. Em vez da ação punitiva, defendemos a ação restauradora, que busque resolver ou ao menos minimizar o dano causado”, afirmou na abertura do evento a presidente da CJR, Célia Passos. O encontro teve o apoio do Instituto de Soluções Avançadas (ISA-ADRS).

A palestra foi proferida pelo filósofo e educador Basílio Pawlowicz. Filho de camponeses russos que se mudaram para a Argentina nos anos 1920, ele vive há mais de 40 anos no Brasil, e fez uma abordagem histórica sobre a ética e a liberdade da Grécia antiga aos dias atuais. Também participou da mesa a representante do Centro de Mediação, Métodos Autocompositivos e Sistema Restaurativo (Cemear), do Ministério Público estadual, Renata Cordeiro.