15/03/2016 - 18:24

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Ordem e Judiciário debatem situação de serventuários em encontro zonal da Capital

15/03/2016 - 18:24

Ordem e Judiciário debatem situação de serventuários em encontro zonal da Capital

A remoção dos servidores voltou à pauta durante a reunião zonal da Capital, realizada no dia 26 de fevereiro, na OAB/Leopoldina. Mais uma vez, Ferraz foi ao encontro como representante do TJ. Ele argumentou que nem sempre uma quantidade alta de serventuários garante prestação jurisdicional de qualidade e procurou justificar as mudanças. “Temos toda a condição de prestar um bom serviço, mas se a mão de obra está mal distribuída isso se torna impossível. A questão não é enxugar o quadro de servidores, mas trabalhar bem com o que temos”. Segundo o juiz, a ideia é “equilibrar para cobrar”, tornando proporcional relação entre o número de processos e servidores. “Desta forma, garantiremos uma duração razoável do processo. De, no máximo, três anos”.

A principal queixa dos presidentes das subseções foi em relação à qualidade do serviço prestado nas serventias. Segundo o presidente da OAB/Méier, Humberto Cairo, uma vara de família da região foi extinta e a outra está sobrecarregada. A equipe da corregedoria prometeu estudar a situação. “O estudo não está fechado. Trabalhamos com a ideia de movimento forense e não achamos que o problema será resolvido de um dia para o outro”, afirmou Ferraz.

Na segunda parte do encontro, foram levantadas outras questões além das remoções de serventuários. O vice-presidente da OAB/Campo Grande, Sidney de Sá Barroso, falou sobre o esforço da subseção para que as varas criminais que foram transferidas para a capital retornem para o bairro. “Facilitaria muito o cotidiano do advogado criminal de Campo Grande”, disse. Outra luta é pela implementação de varas trabalhistas na região.

A presidente da OAB/Leopoldina, Talita Menezes, falou sobre a falta de estrutura na Vara da Infância e Juventude local. “As crianças desembarcam no meio da rua acompanhadas por guardas armados para entrar no fórum. O ideal seria que o desembarque acontecesse no subsolo, mas a van não consegue sair do estacionamento. A estrutura está ruim”, apontou. Participaram da mesa, também, o procurador-geral da Ordem, Fábio Nogueira; o coordenador das subseções da Capital, Ricardo Menezes; o diretor de Prerrogativas da Seccional, Luciano Bandeira; o diretor do Departamento de Apoio às Subseções, Carlos André Pedrazzi; e o vice-presidente da Caarj, Fred Mendes. 
 

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