19/07/2018 - 16:21

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Casa das Prerrogativas: um mês com grande movimento e elogios

19/07/2018 - 16:21

Casa das Prerrogativas: um mês com grande movimento e elogios

EDUARDO SARMENTO
A Casa das Prerrogativas Celso Fontenele completou um mês de funcionamento em 6 de julho, apresentando números significativos e colecionando elogios dos advogados que utilizam as recém-inauguradas instalações. Com cerca de 150 atendimentos diários, o novo espaço começa a se consolidar como uma espécie de central da advocacia para os colegas que militam no Centro do Rio. No mesmo período, a sala da OAB/RJ no Fórum Central, também ampliada há 30 dias, apresentou aumento de 43% no movimento. “São dados que comprovam o acerto no investimento feito pela Ordem e a necessidade crescente de suporte à classe, especialmente com crise enfrentada nos últimos tempos”, afirma o presidente da Seccional, Felipe Santa Cruz. A reportagem da TRIBUNA esteve no 11º andar do número 10 da Rua da Assembleia no dia 5 de julho para conversar com os colegas e conhecer o cotidiano e as demandas de quem frequenta o local.

No curto período de funcionamento até agora, o serviço mais requisitado na Casa das Prerrogativas foi a Central de Peticionamento, utilizada por 1.582 advogados. O volume, especialmente se somado aos 1.518 atendimentos no setor de peticionamento assistido, reforça a mudança definitiva promovida pela implantação do processo eletrônico. Paulo Moreira é um dos colegas que usufruem dos mais de 100 computadores disponíveis e, tendo pouca intimidade com as novas tecnologias, elogiou a assistência dos funcionários e falou sobre as possibilidades criadas após a inauguração das instalações. “Passo por aqui todos os dias, já que, após a digitalização no Judiciário e a abertura do antigo espaço na Avenida Erasmo Braga, fechei meu escritório. Não precisamos mais manter um ambiente próprio, temos tudo aqui. Podemos trazer os clientes e ainda encontramos colegas para conversar sobre o Direito. A impressão é de um ambiente corporativo, parece que estamos em uma empresa”, afirmou.

Bruno Almeida é outro colega que frequenta a Casa Celso Fontenelle diariamente. Ele elogiou a mudança para um ambiente mais amplo e descreveu sua rotina profissional. “Chego pela manhã, deixo meus pertences no guarda-volumes e sento com meu laptop em algum dos espaços de convivência. Atuo muito no Centro, então acabo usando a casa como base durante todo o dia”, explicou, ressaltando que os variados perfis dos profissionais que utilizam os serviços oferecidos pela Seccional geram um ambiente único. “Temos uma troca de experiência muito interessante, encontrando desde advogados com muito tempo de profissão até colegas recém-formados, que já começaram a trabalhar com o processo eletrônico em vigor”.

O clima também é ponto de relevo para a advogada Angela Brandão, que enalteceu a infraestrutura “bem mais adequada do que aquela em frente ao Fórum” e o número de computadores. “As funcionárias que ajudam no peticionamento são superatenciosas, o serviço é muito rápido. Aqui é ótimo, também, para tomar um café e conversar com os colegas. Realmente, para os advogados, foi um upgrade muito grande”, disse.

Outro destaque do primeiro mês de funcionamento foi a demanda pelos escritórios compartilhados, que, com 567 reservas, vêm sendo cada vez mais utilizados. O advogado Thiago Miceli utilizava o serviço e, ao lado de sua cliente, conversou com a reportagem. “A estrutura ficou bem montada, o espaço foi bastante ampliado em relação ao anterior. O atendimento aqui possibilita um melhor desenvolvimento do nosso trabalho, é uma boa contrapartida em relação à anuidade que pagamos”, avaliou.

O retorno da anuidade em benefícios também foi lembrado pelo colega Humberto Xavier, que afirmou usar frequentemente os computadores disponíveis para peticionamento eletrônico. “Principalmente naqueles momentos de emergência, quando estamos na rua e precisamos de um apoio. Sou um advogado antigo, peguei uma OAB/RJ que não oferecia benefícios. Pagávamos pelo Recorte Digital, havia despesas que hoje não existem mais. Hoje acredito que fique uma coisa pela outra e o advogado saia até em vantagem no final”, ponderou.

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