08/04/2015 - 10:33

COMPARTILHE

Itaboraí: Subseção acompanha situação de funcionários demitidos do Comperj

08/04/2015 - 10:33

Itaboraí: Subseção acompanha situação de funcionários demitidos do Comperj

O presidente da OAB/Itaboraí, Jocivaldo Lopes, acompanhou no dia 20 de março a baixa na carteira de trabalho de cerca de 2.300 funcionários da empresa Alumini Engenharia S/A, que está em recuperação judicial. A companhia prestava serviços para a Petrobras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) até janeiro. 

Com o desdobramento da Operação Lavajato, as obras foram afetadas e milhares ficaram desempregados. “Muitas pessoas vieram de outras cidades e estados para trabalhar no Comperj e não conseguiam voltar para casa, já que estavam há meses sem receber salário. Com a baixa na carteira eles poderão receber o FGTS,  as verbas rescisórias e dar entrada no seguro-desemprego”, afirma Jocivaldo. O processo ocorreu em cumprimento ao acordo celebrado entre o juiz titular da Vara do Trabalho de Itaboraí, André Corrêa Figueira, e representantes da Alumini, no último dia 12, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio.

Segundo Jocivaldo, a cidade encontra-se em estado preocupante. “A situação em Itaboraí se transformou em um verdadeiro caos. A enxurrada de demissões vem afetando a economia, direta e indiretamente, além de preocupar em relação à segurança. Podemos ver muitos trabalhadores nas ruas, sem conseguir voltar para suas casas e existe quem se aproveite dessa situação para cometer pequenos delitos”, observa o presidente, representante da OAB no Conselho Municipal de Segurança local, que também conta com integrantes das associações de moradores de diversos bairros da cidade, da Guarda Municipal, com o delegado da 71ª DP, Oscar de Sá Alves, e  o comandante do 35º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel André Henrique de Oliveira Silva.

“A sociedade de Itaboraí foi muito afetada pela crise no Comperj. Vários empreendimentos estão sem utilização, já que a procura caiu e a renda na cidade parou de circular. A OAB permanece cumprindo seu papel de fiscalizar e cobrar das autoridades competentes”, avalia Jocivaldo.
 

Abrir WhatsApp