O livro Acessibilidade atitudinal (Gramma Editora), da advogada Deborah Prates, membro da Comissão OAB Mulher, foi lançado no dia 15 de outubro na sede da OAB/RJ, em evento que contou com uma palestra da autora sobre o tema, explicando a importância de mudança não apenas estrutural da cidade, mas no comportamento das pessoas para lidarem com as deficiências.

“A acessibilidade atitudinal está na nossa vida no dia a dia e diz respeito ao interior do homem, à sensibilidade e à ética. As ações afirmativas que tanto são necessárias só podem acontecer, por exemplo, com a atitudinal implantada. E mudança nos hábitos das pessoas é algo muito difícil”, afirmou a advogada.

Um dos assuntos tratados na obra, destacou, foi seu trabalho para inclusão do Processo Judicial eletrônico (PJe), implantado sem acessibilidade. Lembrando que a questão da acessibilidade ainda é pouco pensada por quem não tem que lidar com ela, a representante do Brasil no Subcomitê para Prevenção da Tortura da ONU, Margarida Pressburger, afirmou que é necessário passar lições para as crianças no ensino fundamental: “Precisamos trabalhar nossa base, conscientizando nossas crianças sobre o respeito ao próximo e ao lugar do próximo”.

 

O evento contou também com a participação do presidente da Gramma Editora, Geraldo Monteiro; e do professor da Associação Brasileira de Professores de Cegos e Amblíopes (ABPCA), Silvio Souza. A mesa foi mediada pela presidente da OAB Mulher, Rosa Fonseca.