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03/08/2018 - 21:02
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Psiquiatra explica comportamento
A psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva (foto), autora do livro Bullying: Mentes perigosas nas escolas e diretora das clínicas Medicina do Comportamento no Rio de Janeiro e em São Paulo, observa que o bullying ocorre desde que existem as instituições de ensino, mas começou a ser cientificamente estudado nas décadas de 70/80, a partir do suicídio de três crianças vítimas de maus tratos por parte dos colegas, na Noruega.
Ana Beatriz diz que as consequências do bullying variam e dependem de cada indivíduo e da intensidade das agressões. Os problemas mais observados são desinteresse pela escola; psicossomáticos; psíquicos/comportamentais, como transtorno do pânico, depressão, anorexia e bulimia, fobia escolar e ansiedade, entre outros. Em casos mais graves, quadros de esquizofrenia, homicídio e suicídio. Uma das formas mais agressivas é o bullying virtual, por meio de ferramentas tecnológicas como celulares, filmadoras e internet. “O ciberbullying extrapola, em muito, os muros das escolas e expõe a vítima ao escárnio público”, relata.
Já entre as crianças agressoras, ela observa que muitas evidenciam falta de limites no contexto familiar, outras carecem de um modelo de educação que associe a autorrealização com atitudes produtivas e solidárias e algumas que vivenciam dificuldades momentâneas, como separação dos pais.
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