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03/08/2018 - 20:58
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Wadih Damous - Nova OAB - nº 22
Por que o senhor é candidato a presidente da OAB/RJ?
Wadih Damous - Porque é preciso dar continuidade ao trabalho destes três anos. Os candidatos oponentes apoiaram as gestões passadas que levaram a OAB ao descrédito. O atual vice-presidente é capaz de qualquer coisa para se fazer presidente. Critica até atos e medidas por ele adotados e assinados, como o contrato com a Unimed. Com ele, teríamos o retrocesso e o fim de serviços importantes, como o plano odontológico gratuito. Além disso, aquela OAB histórica, respeitada por sua contribuição para a conquista e o aperfeiçoamento do Estado de Direito e da democracia, tinha desaparecido.
Quais as prioridades de seu mandato?
Wadih Damous - Vamos consolidar o trabalho realizado. Mas alguns pontos merecerão atenção especial:
a) Vamos prosseguir na reestruturação da Caarj. Seu plano de recuperação foi aprovado pela ANS. Saímos de uma situação catastrófica para um quadro que já nos permite certo otimismo, com as despesas equacionadas e com os ralos tapados. As negociações com credores reduziram a dívida em 30%. Com renegociação e pagamentos diversos, o valor devido à rede credenciada foi reduzido em mais de R$ 17 milhões. A dívida com os bancos diminuiu 91%. E a dívida total hoje caiu R$ 30 milhões. Por outro lado, a gestão da carteira do antigo Plasc pela empresa contratada é aprovada por 81% dos usuários. A assistência odontológica gratuita tem aceitação generalizada. Isso, sem falar de outros convênios, que transformaram a Caarj numa verdadeira caixa de assistência e não, simplesmente, numa entidade que se limitava a administrar - mal - um plano de saúde que fazia água mais e mais. Em 2010, vamos criar o Programa de Saúde Preventiva, oferecendo gratuitamente, a cada ano, exames preventivos de rotina a advogados com mais de 60 anos.
b) Vamos avançar na defesa de nossas prerrogativas. Fortaleceremos ainda mais a CDAP, que nesta gestão fez um trabalho admirável. Vamos mostrar à sociedade que, sem respeito às prerrogativas dos advogados, quem perde é a cidadania. Nesse sentido, foi importantíssimo termos conseguido o fim da revista na porta do Fórum. Ela contribuía para criar uma imagem ruim dos advogados.
c) Vamos continuar pugnando por uma Justiça digna deste nome. É inadmissível a morosidade que prejudica fortemente a população e os advogados. Existem juízes que não compreendem que nós, advogados, somos indispensáveis à administração da Justiça. Seguiremos combinando pressão e diálogo para que os problemas sejam superados. E faremos sessões públicas de desagravo a advogados desrespeitados por juízes na porta de tribunais.
d) Vamos enfrentar os desafios postos com o advento do processo digital - um fato inexorável, que pode prejudicar milhares de advogados em nosso país.Temos de nos preparar. Firmaremos convênios para advogados e estagiários obterem financiamentos em condições facilitadas para a aquisição de computadores e equipamentos de informática e ofereceremos cursos, de forma descentralizada, para capacitar os profissionais para essa nova realidade.
Como o senhor vê o papel da OAB em relação aos advogados?
Wadih Damous - A OAB é essencial ao advogado. Sem seu apoio, nos momentos em que isso se faça necessário, é impossível exercermos bem nosso trabalho. E a conseqüência seria um enorme prejuízo para o Estado de Direito e o respeito aos direitos dos cidadãos. Esse suporte é até mais importante do que a sustentação material ao trabalho dos advogados - que temos prestado e continuaremos a prestar. Mas cabe à OAB também apoiar materialmente o trabalho dos advogados. Assim, vamos manter e aperfeiçoar projetos como o OAB Século 21, que investiu R$ 1 milhão na construção, reforma e compra de equipamentos para salas de advogados; o Recorte digital, já com cerca de 30 mil beneficiados; os cursos de formação profissional e atualização jurídica; os escritórios compartilhados; o transporte para advogados; o plano odontológico gratuito e outros mais.
Como o senhor vê o papel da OAB em relação à sociedade?
Wadih Damous - Quem estuda a História do Brasil encontra a OAB na luta pelo Estado de Direito e pela democracia. Esse papel da Ordem não deve ser visto como coisa do passado. Ele permanece tendo a maior importância. Vivemos hoje num Estado de Direito e numa democracia. Mas, democracia plena não significa apenas o respeito a direitos de cidadania ou a um calendário eleitoral. Isso é essencial, mas não é tudo. As desigualdades sociais afetam não só o caráter democrático de uma sociedade, mas princípios republicanos básicos. Afinal, como pensar numa república genuína, em que todos sejam cidadãos com direitos iguais, se ainda há milhões na miséria? Haverá igualdade de oportunidades entre o filho de uma família abastada e um menino pobre?
As lutas pela democracia e pela justiça social se integram. Não teremos a primeira em sua plenitude sem a segunda. Somar-se ao esforço para a construção de um Brasil democrático e justo socialmente é tarefa da OAB. Foi ontem, é hoje e será amanhã.
Mas ainda há muito a ser feito. Por tudo isso, aceitei o pedido dos 16.822 colegas que firmaram um abaixo-assinado pedindo que me candidatasse à reeleição.
Programa de governo e composição da chapa
Apoio ao advogado - Preparar a advocacia para o processo digital, com cursos de capacitação e financiamento para aquisição de equipamentos; criar mais protocolos integrados em sedes da OAB/RJ, para recebimento de petições; defender a aprovação do projeto de lei que estabelece honorários de sucumbência na Justiça do Trabalho, apresentado pela Seccional; fortalecer ainda mais a CDAP; realizar sessões de desagravo nas portas dos tribunais, na defesa de advogados vítimas de violação de prerrogativas; criar o juízo de admissibilidade e um grupo de conciliação no Tribunal de Ética e Disciplina para arquivar, de plano, representações estapafúrdias; ampliar o Recorte digital com Diários Oficiais de outros estados e fazendo com que a leitura ocorra também em nome de sociedades de advogados; exigir lisura nos concursos para magistratura, Ministério Público, defensorias e procuradorias, se necessário indo novamente ao CNJ.
Jovens advogados - Criar pacote de apoio ao advogado no início da vida profissional; manter a política, por nós implantada, de anuidades diferenciadas para advogados com até cinco anos de inscrição; realizar uma feira anual de estágio e emprego; ampliar o Banco de Estágios.
Caarj - Implantar o Programa de Saúde Preventiva, oferecendo gratuitamente, a cada ano, exames preventivos de rotina a advogados com mais de 60 anos; manter o atendimento odontológico gratuito; manter parcerias com as empresas de gestão de planos de saúde, oferecendo qualidade, preços acessíveis e vasta rede de atendimento; ampliar a rede conveniada da Caarj; pagar a dívida da Caarj, conforme plano aprovado pela ANS.
Escritórios-modelo - Capacitar funcionários da OAB/RJ e voluntários para mediação, disseminando métodos não adversariais de resolução de conflitos.
Subseções - Criar as subseções de Leopoldina, Seropédica e Japeri; ampliar o programa OAB Século 21.
Atuação institucional - Criar mais postos avançados em comunidades carentes; defender os direitos humanos, exigindo das autoridades respeito às leis; criar campanha de valorização da advocacia, aumentando a percepção da sociedade sobre a importância do advogado e do respeito às prerrogativas profissionais.
Diretoria da OAB/RJ
Presidente - Wadih Nemer Damous Filho
Vice-Presidente - Sergio Eduardo Fisher
Secretário-Geral - Marcus Luiz Oliveira de Souza
Secretário-Adjunto - Wanderley Rebello de Oliveira Filho
Tesoureiro - Marcello Augusto Lima de Oliveira
Conselheiros efetivos
Adilza de Carvalho Nunes
Adriana Astuto Pereira
Afrânio Valladares Filho
Alvaro Sérgio Gouvêa Quintão
Anderson Elisio Chalita de Souza
Andrea Saramago Sahione de Araujo Pugliese
André Porto Romero
Bernardo Pereira de Castro Moreira Garcia
Breno Melaragno Costa
Bruno Calfat
Carlos Fernando de Siqueira Castro
Carlos Henrique de Carvalho
Carlos José de Souza Guimarães
Claudio Sarkis Assis
Daniele Gabrich Gueiros
Déa Rita Matozinhos Oliveira Larose
Diogo Rudge Malan
Eduardo Antônio Kalache
Eduardo de Souza Gouvea
Felipe Rocha Deiab
Fernanda Lara Tórtima
Flávio Antonio Esteves Galdino
Francisco Gonçalves Dias
Gabriel Francisco Leonardos
Guilherme Pollastri Gomes da Silva
Gustavo Binenbojm
Jonas Oberg Ferraz
Jorge Augusto Espósito de Miranda
José de Anchieta Nobre de Almeida
José Nogueira D’Almeida
José Oswaldo Correa
José Ricardo Pereira Lira
José Roberto de Albuquerque Sampaio
Leonardo Branco de Oliveira
Leonardo Ducan Moreira Lima
Luciano Vianna Araujo
Luiz Américo de Paula Chaves
Luiz Alberto Gonçalves
Luiz Bernardo Rocha Gomide
Luiz Filipe Maduro Aguiar
Luiz Gustavo Antônio Silva Bichara
Marcelo Feijó Chalreo
Marcelo Mendes Jorge Aidar
Marcia Cristina dos Santos Braz
Marcio Vieira Souto Costa Ferreira
Marco Enrico Slerca
Marcos Bruno
Marcos Dibe Rodrigues
Maria Margarida Ellebogen Pressburger
Mauricio Pereira Faro
Mauro Abdon Gabriel
Mônica Prudente Giglio
Murilo Cezar Reis Baptista
Newma Silva Ramos Maués
Nilson Xavier Ferreira
Niltomar de Sousa Pereira
Paolo Henrique Spilotros Costa
Paulo Parente Marques Mendes
Paulo Renato Vilhena Pereira
Paulo Rogério de Araujo Brandão Couto
Ranieri Mazilli Neto
Raphael Ferreira de Mattos
Reinaldo Coniglio Rayol Junior
Renan Aguiar
Renato Cesar de Araujo Porto
Renato Neves Tonini
Ricardo Lodi Ribeiro
Roberto Ferreira de Andrade
Roberto Monteiro Soares
Rodrigo Garcia da Fonseca
Ronaldo Eduardo Cramer Veiga
Samantha Pelajo
Sergio Batalha Mendes
Vania Siciliano Aieta
Tatiana de Almeida Rego Saboya
Conselheiros suplentes
Alexandre Freitas de Albuquerque
Andre Andrade Viz
Antonio Geraldo Cardoso Vieira
Antonio Jose de Menezes
Antonio Santos Junior
Antonio Silva Filho
Astrogildo Gama de Assis
Bruno Vaz de Carvalho
Carlos Gustavo Loretti Vaz de Almeida Barcellos
Carlos Nicodemos Oliveira Silva
Cesar Augusto Prado de Castro
Claudio Goulart de Souza
Eduardo Farias dos Santos
Fabio Coutinho Kurtz
Fernando José Alcantara de Mendonça
Geraldo Antonio Crespo Beyruth
Geraldo Marcos Nogueira Pinto
Gustavo Senechal de Goffredo
Ivan de Faria Vieira Junior
Jansen Calil Siqueira
Joaquim Tavares de Paiva Muniz
Jonas Gondim do Espirito Santo
Jorge Antonio Vaz Cesar
Jorge Tardin
José Alzimé de Araujo Cunha
José Antonio Rolo Fachada
Leda Santos de Oliveira
Livia Bittencourt Almeida Magalhães
Luiz Alexandre Fagundes de Souza
Luiz Roberto Gontijo
Marlos Luiz de Araujo Costa
Maxwel Ferreira Eisenlohr
Paulo Haus Martins
Ricardo Brajterman
Roberto Dantas Araujo
Rogério Borba da Silva
Romualdo Mendes de Freitas Filho
Selma Regina de Souza Aragão Conceição
Norberto Judson de Souza Bastos
Warney Joaquim Martins
Conselheiros federais
Carlos Roberto de Siqueira Castro
Claudio Pereira de Souza Neto
Marcus Vinicius Cordeiro
Suplentes:
Gisa Nara Maciel Machado da Silva
Ronald Cardoso Alexandrino
Diretoria da Caarj
Presidente - Felipe de Santa Cruz Oliveira Scaletsky
Vice-Presidente - Hercules Anton de Almeida
Secretário-Geral - Renato Ludwig de Souza
Secretária-Adjunta - Naide Marinho da Costa
Tesoureiro - Ricardo Oliveira de Menezes
Julio Cesar da Costa Bittencourt
Rui Teles Calandrini Filho
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