03/08/2018 - 20:58

COMPARTILHE

Lauro Schuch - Mais OAB - nº 33

03/08/2018 - 20:58

Lauro Schuch - Mais OAB - nº 33

Lauro Schuch - Mais OAB - nº 33

 

Por que o senhor é candidato à presidência da OAB/RJ?

 

Lauro Schuch - Sou candidato à presidência da OAB/RJ pela chapa Mais OAB porque defendemos a alternância no comando da Ordem. Além disso, desejamos dinamizar as engrenagens da Seccional, para que não haja estagnação. O continuísmo seria a morte do ímpeto de renovação que inspirou a maioria da classe há três anos.

 

Faço parte da gestão que hoje comanda a OAB/RJ e que assumiu essa responsabilidade embalada por um forte desejo de mudança em busca do novo. Não me contento com o que foi conquistado, pois, ante a confiança e expectativas depositadas pela classe na ultima eleição, muito mais há por fazer.

 

E queremos mais porque o conceito de "novo" carrega o compromisso de renovação constante, sem a qual o "novo" envelhece rapidamente. Por isso mesmo, uma instituição que incorpora aos seus quadros todo ano cerca de cinco mil novos advogados não pode perder sua energia e vitalidade. Precisamos superar o que já deixou de ser uma novidade para a classe. Se foi positiva a mudança lá atrás, por que não ter ousadia e coragem novamente?

 

Quais seriam as prioridades do seu mandato?

 

Lauro Schuch - Primeiro as prerrogativas, que continuam sendo desrespeitadas. Lutei pessoalmente para o fim da revista discriminatória dos advogados no Fórum do Rio, tive reuniões com a direção do Tribunal de Justiça do Estado, mas isso não é suficiente. O fim da catraca no Fórum do Rio parece uma grande conquista, mas na verdade é apenas mais um direito do advogado.

 

O advogado continua enfrentando outras sérias barreiras no exercício da sua atividade e a OAB/RJ ainda não dá a isto a devida importância. Precisamos fazer com que todos os setores que atuam nesse cenário do Direito compreendam melhor o importante papel do advogado, que não pode ser tratado, como vem sendo, de uma forma excludente.

 

A Ordem não está aparelhada para prestar com rapidez e eficácia atendimento aos advogados, quando da violação de suas prerrogativas. Muitos juízes não nos atendem e isso é lamentável. É dura a realidade que nós advogados vivemos - eu pessoalmente há mais de 30 anos.

 

Como advogado militante, sempre tive grande interlocução com os juízes. Não podemos estar separados, vivendo antagonismos. E a Justiça não vai funcionar bem se não contar com a contribuição da advocacia.

 

Outro cuidado especial será com o valor da anuidade cobrada pela OAB/RJ, que continua sendo uma das mais altas do país. A esse respeito nossa meta é clara: anuidade zero! Já temos um projeto para isso, como expressão da criatividade do nosso grupo, que pensa nos problemas da advocacia e encontra soluções óbvias e fáceis de serem executadas.

 

A Caixa de Assistência dos Advogados do Estado do Rio de Janeiro, que prometemos sanear e entregar para os advogados, na verdade foi apenas sucateada e terceirizada. Nossa visão é de uma Caarj restabelecida para a assistência à advocacia, para que o profissional sujeito a qualquer infortúnio nela encontre amparo.

 

Com relação ao plano de saúde, no convênio com a Unimed, assinado sem a devida transparência no Conselho Seccional, o advogado é tratado como um cliente como outro qualquer. Tal convênio não corresponde à força de uma carteira com 55 mil vidas. Precisamos ter um tratamento diferenciado. Qualquer outro plano de saúde estaria dando ao advogado, além de preços menores, um atendimento vip, com, por exemplo, call center dentro da própria Caarj para garantir o pronto atendimento, para que os advogados não entrem em filas ou fiquem penando com guias nas mãos.

 

Quando assumimos, a Caarj tinha uma dívida em torno de R$ 40 milhões. Pagamos cerca de R$ 15 milhões, mas ela está devendo hoje quase R$ 70 milhões, o que é um absurdo! Ainda não foi saneada, como apregoa a propaganda oficial. Precisamos tratar disso com verdadeira transparência e responsabilidade.

Como o senhor vê o papel da OAB em relação aos advogados?

 

Lauro Schuch - No Rio de Janeiro, atualmente, a OAB/RJ tem os seus destinos ditados por um presidente que trai compromissos assumidos, inclusive com meu grupo, na presença do colega Nilo Batista. Por isso divergimos, a fim de resgatar os compromissos originais, tendo a companhia de figuras como Nilo Batista, Tecio Lins e Silva, Ronaldo Veirano, Fernando Fragoso, Nélio Machado e inúmeros outros pares. Para o comando atual, mais importante que a preservação de valores democráticos históricos sustentados pela Ordem dos Advogados do Brasil, como a alternância no poder, é o continuísmo a qualquer custo.

 

Como o senhor vê o papel da OAB em relação à sociedade?

 

Lauro Schuch - É preciso recuperar o prestígio não só da carreira como também da própria OAB. Os desafios que a sociedade vive no presente e se desenham para o futuro exigem profissionais melhor preparados para enfrentá-los. Praticando uma advocacia solidária, responsável, competente e ética, os advogados são vitais para responder aos anseios de tantos que têm sede e fome de justiça. Além de ser a companheira de todas as horas do advogado, a Ordem deve ser a trincheira do cidadão e a vanguarda do Direito.

 

 

Programa de governo e composição da chapa

 

Prerrogativas - A defesa das prerrogativas como meta prioritária; implantação de estrutura profissional e qualificada para atuação pronta e eficaz na assistência aos advogados; campanhas institucionais para a valorização da advocacia junto à sociedade e à comunidade jurídica, para resgatar o respeito e o prestígio que a classe merece;

 

Caarj - Resgatar o papel assistencial da Caarj, garantindo e ampliando benefícios diretos, como o Cepros e outros serviços desativados ou terceirizados; melhorar o plano de saúde, buscando de forma transparente uma parceria mais vantajosa para os advogados, com atendimento digno e preços mais baixos; trazer de volta as melhores clínicas, hospitais e laboratórios, bem como renomados médicos;

 

Qualificação - A partir do Exame de Ordem, fiscalizar o ensino universitário para melhorar o nível dos cursos; combate à proliferação das faculdades de Direito; promover cursos rápidos e eficazes;

 

Remuneração - Lutar por um salário-base digno, garantindo-se remuneração mínima para profissionais recém-formados em empresas e grandes escritórios; afirmação de uma tabela de honorários compatível com a dignidade da advocacia;

 

Anuidade - Reduzir a anuidade em pelo menos 20%, além da possibilidade de pagamento mediante uso de pontuação de cartões de fidelidade; garantir que anuidade da Ordem seja menor que a de outras profissões relevantes protegidas por conselhos corporativos;

 

Modernização - Aprofundar a reestruturação da OAB/RJ, ampliando os mecanismos de fiscalização pela própria categoria, com publicação periódica no site de balancetes e orçamento; otimizar os recursos para aumentar benefícios;

 

Ética - Reformulação do Tribunal de Ética, para intensificar suas atividades; conscientizar a classe sobre a importância da ética profissional;

 

ESA - Reestruturação da ESA para atender à necessidade de qualificação e especialização da advocacia, visando novos mercados; preparar a advocacia para o processo digital, com cursos e aquisição de equipamentos a preços módicos.

 

Promoção e apoio aos advogados - Garantir todos os serviços disponíveis, como, por exemplo, a ampliação e melhoria dos transportes entre os fóruns.

 

 

Diretoria da OAB/RJ

 

Presidente - Lauro Mário Perdigão Schuch

Vice-Presidente - Rita de Cássia Sant’Anna Cortez

Secretária-Geral - Márcia Dinis

Secretário-Adjunto - Armando Silva de Souza

Tesoureiro - Arnon Velmovitsky

 

Conselheiros efetivos

 

Abrahão Teixeira de Mendonça

Adalberto Ribeiro da Silva Neto

Alcyone Vieira Pinto Barretto

Alexandre Moura Dumas

Alexandre Pacheco da Paixão

Alexandre Vianna

Alfredo José de Godoi Macedo

Ana Paula Miceli Duarte

André José Kozlowsky

André Luiz de Felice Souza

Antonio Laert Vieira Junior

Antonio Pereira Leitão

Armando Cesar de Araujo Pereira Burlamarqui

Arnaldo Blaichman

Bérith José Citro Lourenço Marques Santana

Carlos Augusto Coimbra de Mello

Carlos Maximiano Mafra Delaet

Carlos Roberto Ferreira Barbosa Moreira

Daniel Corrêa Homem de Carvalho

Daniela Muniz Bezerra de Melo

Darcio Augusto Chaves Faria

Débora Batista Martins

Duval Vianna

Edecio Nogueira Cordeiro

Fernando Augusto Henriques Fernandes

Fernando Máximo de Almeida Pizarro Drummond

Fernando Tristão Fernandes

Flavio Martins Rodrigues

Gilberto Antonio Viana Garcia

Hamilton Quirino Câmara

Ivan Tauil Rodrigues

Jacques Malka Y Negri

João Mestieri

José Augusto Caúla e Silva

José Calixto Uchôa Ribeiro

José Luiz Milhazes

José Marcio Araújo de Alemany

José Paulo Tavares de Moraes Sarmento

José Roberto Hanning da Gama

Júlio Matuch de Carvalho

Kathia Mattos Kozlowsky

Lia Pellon Francisco de Lima

Luciano Bandeira de Tolla

Ludmila Schargel Maia

Luis Fernando Ayres de Mello Pacheco

Luiz Eduardo Tostes Caldas

Luiz Felipe de Freitas Braga Pellon

Luiz Fernando de Almeida Gomes

Luiz Fernando Gevaerd

Magna Corrêa de Lima Duarte

Manoel Messias Peixinho

Mara de Fatima Hofans

Marcio Gaspar Barandier

Mario Afonso Bittencourt Fontes

Mario Antonio Dantas de Oliveira Couto

Mario Nilton Leopoldo

Maro Antonio Pereira

Moema Baptista

Nicolau Ferreira Olivieri

Paulo Maltz

Paulo Sérgio Marques dos Reis

Ricardo Abreu de Oliveira

Ricardo Moreira da Silva

Riva Velmovitsky

Rodrigo Sobrosa Mezzomo

Rogerio Tupinambá Fernandes de Sá

Ronald Madeira Maia

Ronaldo Mesquita de Oliveira

Sérgio Carlos Soares Saraiva

Sonia Regina Dias Martins

Sydney Limeira Sanches

Thales Rezende Rodrigues de Miranda

Trajano Ricardo Monteiro Ribeiro

Ubyratan Guimarães Cavalcanti

Victoria Amalia de Barros Carvalho Gozdawa de Sulocki

 

Conselheiros suplentes

 

Adelcir Coelho Machado

Alvaro Cesar Rodrigues Pereira

André Filgueira do Nascimento

Antonio Carlos Florêncio de Abreu e Silva

Beatriz Abraão de Oliveira

Carllos Mauricio D’Macedo

Carlos Alberto Cacau de Brito

Alex Mezia

Carolyne Albernard Chu

Dario Martins de Lima

Eduardo Antonio Martins Barbosa

Fernando Cesar Leite

Fernando Thompson Bandeira

Flauberto Cardozo de Góes

Francisco Carlos Santos

Gustavo Alves Pinto Teixeira

Helio José Cavalcanti Barros

Joel Corrêa de Lima

Jorge Mariz Penna da Veiga

José Ricardo Cerqueira Lopes

Katia Farhan Boaventura

Lúcia Dalva Moreira de Sousa

Luciano Maia Costa

Luiz Fernando Faria Macedo

Marcelo Davidovich

Márcio Delambert Miranda Ferreira

Marcus Vinicius Barros da Silva

Nelson Kestenberg

Osvaldo Henrique de Souza Neves

Oswaldo da Silva Benjamin

Paulo Horn

Pedro Garcia Massena

Pedro Solia Pamplona

Ricardo Martins Rodrigues

Rodrigo Machado Gonçalves

Rogério Rabe

Ronaldo Petis Fernandes

Vanderlei Torres Bibá

Vitor Marcelo A. A. Rodrigues

Wagner Pinheiro Neves

 

Conselheiros federais

 

Técio Lins e Silva

Nelio Roberto Seidl Machado

Sylvio Capanema de Souza

 

Suplentes:

Sérgio Guimarães Riera

Cláudio Figueiredo Costa

 

 

Diretoria da Caarj

 

Presidente - Aloysio Augusto Paz de Lima Martins

Vice-Presidente - Luiz Felipe Conde

Secretário-Geral - Ubiratan Tiburcio Guedes

Secretária-Adjunta - Valéria Tavares de Sant’Anna

Tesoureiro - Ricardo Benathar

 

Suplentes:

Bruno Silva Rodrigues

Sara Bezerra de Menezes Costa de Miranda


Abrir WhatsApp