03/08/2018 - 21:04

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OAB/RJ lança Manual do Consumidor Bancário

03/08/2018 - 21:04

OAB/RJ lança Manual do Consumidor Bancário

Por meio de sua Comissão de Defesa do Consumidor (CDC) e em parceria com a Caarj, a OAB/RJ lançou no dia 8 de maio as versões tradicional e em Braille (acessível para deficientes visuais) do Manual do Consumidor Bancário. O livreto traz informações essenciais para que clientes e usuários de bancos entendam as regras a que essas instituições são submetidas e se protejam de possíveis abusos.

“Hoje, praticamente toda a população tem conta bancária, desde o Eike Batista até o mais humilde dos trabalhadores. E mesmo os cidadãos considerados mais instruídos intelectual e educacionalmente enfrentam dificuldades na relação com essas instituições”, disse o presidente da Seccional, Wadih Damous, na abertura do evento, que aconteceu no plenário da entidade. Wadih frisou ainda a preocupação em confeccionar edições em Braille do manual: “Não queremos que haja qualquer tipo de exclusão no usufruir de um trabalho como este”.
http://www.oabrj.org.br/s/paginas/86/Cartilhas.html
Com linguagem simples, voltada ao cidadão comum, o livreto apresenta diversas situações cotidianas na relação com os bancos e orienta o leitor a lidar com elas. Assim, explicou o presidente da CDC, Roberto Monteiro, “os usuários desses serviços estarão ‘armados’ contra as dificuldades impostas e poderão utilizar os serviços de forma mais vantajosa”.
A princípio, serão distribuídos 20 mil exemplares da edição tradicional e cem da versão em braille em subseções, bibliotecas, universidades e instituições da sociedade civil interessadas. Uma edição digitalizada também está disponível na seção de cartilhas (aba de serviços) do Portal da Ordem (www.oabrj.org.br).

“O grande problema na relação entre banco e cliente sempre foi a transparência na comunicação, ou seja, a dificuldade de explicar questões técnicas aos usuários”, ressaltou o presidente da Comissão de Direito Bancário da OAB/RJ, Paulo Maximilian, que observou que, atualmente, a população não tem mais a opção de não usar serviços bancários – “até quem não tem conta precisa pagar seus débitos” – e a dependência se tornou tão grande que “já carregamos os bancos até em nossos celulares”.

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