Representantes da empresa Cataratas, uma das interessadas em participar da concorrência de privatização do Zoológico do Rio de Janeiro, reuniram-se nesta terça-feira, dia 26, com integrantes da Comissão de Proteção e Defesa dos Animais (CPDA) da OAB/RJ. No encontro, a comissão analisou e propôs mudanças ao projeto elaborado pela empresa. Reconhecendo que os animais aprisionados há muitos anos não podem retornar às suas origens, por questões de adaptações, a comissão fez exigências, como por exemplo: extinguir o zoológico e criar um Centro de Proteção Animal; delimitar que no novo espaço só podem ser aceitos animais para reabilitação e reintrodução à natureza; ampliar os espaços de confinamento; criar um Centro de Reabilitação de Animais Silvestres, com tratamento de feridos e posterior soltura em seus lugares de origem; e criar um Conselho Consultivo, não remunerado, com representantes de entidades legalmente constituídas, como a própria CPDA e os conselhos regionais de Biologia e Medicina Veterinária. Para o presidente da empresa Cataratas, Bruno Marques, as sugestões são aceitáveis e serão analisadas pelo grupo. Presidente da CPDA, Reynaldo Velloso, espera analisar o projeto das demais empresas da concorrência até o dia 25 de fevereiro, data da licitação. “Após, iremos convocar uma audiência pública com a finalidade de discutir o modelo com a sociedade”, acrescenta. Também participaram da reunião os coordenadores das subcomissões de animais silvestres, animais marinhos e animais exóticos, além de outros técnicos.