14/02/2013 - 09:26 | última atualização em 14/02/2013 - 10:09

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Wadih critica distribuição de 'mimos' a magistrados por empresas

Jornal do Brasil Online

O ex-presidente da OAB do Rio de Janeiro e atualmente conselheiro federal da entidade dos advogados, Wadih Damous defendeu sexta-feira, dia 8, a proposta de resolução apresentada pelo corregedor nacional de justiça, ministro Francisco Falcão que proíbe a magistratura de receber recursos privados em festas de congraçamento. Segundo Wadih, "a proibição proposta pelo corregedor é correta e fortalece a imagem da magistratura perante a sociedade brasileira".
 
O conselheiro federal da OAB lembrou que ao juiz compete dirimir conflitos entre partes com interesses opostos. "É difícil para nós cidadãos comuns entender que uma ou alguma dessas partes em litígio forneçam bens, serviços e outros mimos aos magistrados e às suas associações de classe", destacou. O ex-presidente da OAB/RJ tem certeza que os conselheiros do CNJ vão aprovar a proposta de resolução.
 
A votação da matéria foi adiada por um pedido de vistas triplo apresentaJdo pelos conselheiros Carlos Alberto Reis de Paula, Ney Freitas e Emmanoel Campelo. O julgamento deverá ser retomado na próxima sessão, dia 19. Cinco conselheiros anteciparam o voto, acompanhando Falcão.
 
A resolução foi proposta no julgamento do Pedido de Providências nº 0006235-27.2011.2.00.0000. Em seu voto, o corregedor lembrou a recente distribuição, durante festa de confraternização de magistrados de São Paulo, de brindes doados por empresas. Entre os itens para sorteio, havia passeios em um cruzeiro, um automóvel e hospedagem em resort. 
 
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