29/08/2024 - 15:56 | última atualização em 29/08/2024 - 17:06

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“Vivemos a melhor era da advocacia”: segundo painel do 1º Congresso Estadual da Jovem Advocacia traz especialistas da esfera cível

Ana Júlia Brandão






A atuação prática na esfera cível foi tema do segundo painel do 1º Congresso Estadual da Jovem Advocacia, que está sendo realizado pela OABRJ no Vivo Rio, nesta quinta-feira, dia 29. Entraram em pauta os principais aspectos da advocacia militante nesta que é uma das áreas mais procuradas e a importância das redes sociais na prospecção de clientela. 

Com mediação da advogada e psicóloga, integrante da Comissão de Adoção da OABRJ e da Diretoria de Valorização da Advocacia da entidade Juliana Cardozo, o painel foi composto pela advogada, especialista em Direito de Família e Sucessões Ana Carolina Coutinho; pelo advogado consumerista, membro da Comissão de Defesa do Consumidor da Seccional Diogo Machado Coelho e pelo advogado de Direito Imobiliário especialista em Direito Processual Haroldo Lourenço.

Coutinho deu uma verdadeira aula sobre alimentos compensatórios e o reconhecimento do capital invisível pelos tribunais como uma nova perspectiva para o Direito de Família. A especialista abordou questões práticas e teóricas e frisou a importância do posicionamento profissional na era digital. 


“Vivemos a melhor era da advocacia e o nosso posicionamento nas redes faz com que as pessoas conheçam o nosso trabalho. O Direito de Família só cresce e, hoje, é uma das áreas mais procuradas. Temos muitas oportunidades, mas muitos colegas não as enxergam. Ter conhecimento do seu nicho é fundamental para que você saia na frente".



Em seguida, Diogo Coelho contou um pouco sobre sua trajetória na advocacia e no Direito do Consumidor e falou sobre as transformações que a tecnologia vem trazendo para a advocacia.

“A tecnologia demonstra que a advocacia não está saturada, como muitas pessoas dizem. Existe uma demanda infinita de clientela no Direito do Consumidor. A tecnologia é a grande mola propulsora nas nossas carreiras, e precisamos entender qual é a nossa habilidade, usá-la para construir nossas marcas. Estudar, adquirir conhecimento, é fundamental".

Haroldo Lourenço falou sobre as oportunidades na advocacia imobiliária extrajudicial. O acadêmico tratou da desjudicialização de procedimentos e da advocacia extrajudicial de forma mais ampla. 

“O que mais temos hoje são serviços e questões jurídicas que você pode solucionar para seus clientes. Se você tiver habilidade, conseguirá criar mecanismos para remunerar um espólio para, consequentemente, gerar honorários advocatícios. Ninguém aborda na faculdade a realidade do Direito Imobiliário. Não dá para advogar considerando só a judicialização, é preciso abrir a mente para conciliar dentro do seu leque de atuação".

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