A Quinta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ) concedeu habeas corpus trancando o inquérito policial que investigava as advogadas Mariana Farias Sauwen de Almeida e Carolina Araújo Braga Miraglia de Andrade. As colegas foram presas em pleno exercício profissional enquanto atuavam no caso da escritora que acusou o padre Marcelo Rossi de plágio no livro Ágape. A OABRJ acompanhou o caso desde o início e, inclusive, entregou uma denúncia ao procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, contra o delegado que prendeu as advogadas. O habeas corpus, impetrado pelos advogados das colegas, também foi acompanhado pela OABRJ. O presidente da Comissão de Prerrogativas da OABRJ, Marcello Oliveira, destacou alguns termos utilizados pelo relator do habeas corpus: "O magistrado destaca em sua decisão que a atitude da autoridade policial foi dissimulada e premeditada". Marcello também ressaltou que o fato de as advogadas terem comparecido à delegacia levando a documentação solicitada já demonstrou a boa-fé delas. "Diante disso, o desembargador classificou o comportamento do delegado como ilegal e abritrário", reforçou. Leia a íntegra do habeas corpus