Preservando o caráter múltiplo da discussão, a Comissão de Direitos Humanos e Assessoria Jurídica da OAB/RJ (CDHAJ) realiza nesta quarta, às 18h, a palestra Baía de Guanabara e ecossistemas de entorno, pequena crônica de uma morte anunciada. De acordo com o presidente da comissão, Marcelo Chálreo, há irregularidades que a população desconhece. “É o caso do refino de petróleo dentro da Baía de Guanabara, proibido e, no entanto, praticado pela Petrobras, e a ligação clandestina da Refinaria Duque de Caxias (Reduc) ao Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Clandestina, pois não houve nenhum processo legal pedindo autorização para tal”, enumerou. Tais situações, afirma Chalréo, agravam problemas já existentes na Baía de Guanabara, como a poluição e sua invariável influência no trabalho de pescadores artesanais. Para debaterem o tema, a comissão convidou o presidente da Associação Homens do Mar da Baía de Guanabara (Ahomar), Alexandre Anderson, o analista ambiental do Instituto Chico Mendes Breno Herrera e o pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Alexandre Pessoa. A palestra acontece no salão nobre da OAB/RJ, localizado na Avenida Marechal Câmara, 150, 9º andar.