As políticas de combate à esporotricose, micose provocada pelo fungo da espécie Sporothrix schenckii que afeta principalmente gatos, mas pode contaminar também humanos e outros animais, serão o tema do seminário Esporotricose: a culpa não é do gato, que a Comissão de Proteção e Defesa dos Animais (CPDA) promoverá no próximo dia 27, segunda-feira, às 17h, na sede da Seccional. Segundo o presidente da Comissão, Reynaldo Velloso, a ocorrência da doença em animais, especialmente nos gatos, tem sido mais frequente desde o final da década de 1990 no Rio de Janeiro: “Muitas pessoas desconhecem que há tratamento e formas de cuidar dos animais sem colocar em risco a própria saúde. O diagnóstico já pode ser feito na maioria das clínicas veterinárias. Por isso é importante divulgar essas informações para evitar o abandono, maus tratos e sacrifício de animais com suspeita de esporotricose”. Reynaldo frisa que a sociedade deve ter em mente que os gatos em si não são o foco do problema. “A questão é o poder público não investir na prevenção da doença. Isso que devemos debater”. Além de Reynaldo, o evento terá a participação do presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária, Cícero Pitonbo, das veterinárias Rebeca Cury e Danielle Figueiredo, da professora da Sociedade Brasileira de Dermatologia Veterinária Flavia Care e de representantes do Instituto Evandro Chagas da Fiocruz e do Instituto Jorge Vaitsman.