20/10/2022 - 19:02

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Seminário realizado na OABRJ aborda desafios do servidor social no combate à dependência alcoólica

Biah Santiago


Realizado pela Comissão de Política sobre Drogas (CPD) da OABRJ, em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social do Rio de Janeiro (SMAS-Rio) e a Junta de Serviços Gerais de Alcoólicos Anônimos do Brasil (Junaab), o Salão Nobre Antonio Modesto da Silveira abrigou, na tarde desta quinta-feira, dia 20, o seminário "Alcoólicos Anônimos (AA) como um recurso para o Serviço Social’, que abordou a atuação dos profissionais no desenvolvimento de projetos como o AA em combate ao alcoolismo.

O evento ficou a cargo do presidente da comissão, Wanderley Rebello, e da vice-presidente da Junaab, Gabriela Henrique. Também constituíram a mesa a doutora em Serviço Social e pesquisadora de políticas públicas sobre Álcool e Drogas no Brasil e Portugal, Rita Cavalcante; o conselheiro fiscal da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead) e conselheiro do Conselho Municipal Antidrogas do Rio de Janeiro (Comad-RJ), Luiz Guilherme da Rocha; a assistente social na área de saúde mental, Aline Possa; a assistente social e secretária-executiva do Comad-RJ, Cristina Branco; e a advogada e coordenadora-geral de Direitos e Conselhos da SMAS-Rio, Érica Maia. 

Na ocasião, Wanderley Rebello destacou que a Seccional sempre “estará de portas abertas para receber eventos que auxiliem à sociedade”. Ele comentou, também, sobre o curso de formação de conselheiros em dependência química realizado pela comissão.

“A OABRJ está à disposição das entidades e associações voltadas ao tema. A nossa comissão produz diversos trabalhos de apoio às pessoas que nos procuram, sejam advogados ou não, e, também, encaminhamos vários casos para o projeto do A.A.”, comentou o presidente da CPD. 



“Comecei minha trajetória na advocacia em defesa das pessoas que eram presas quando a Lei nº 6368 de 1976 - que dispõe sobre medidas de prevenção e repressão ao tráfico ilícito e uso indevido de substâncias entorpecentes ou que determinem dependência física ou psíquica - entrou em vigor. Dezenas de pessoas foram presas por conta da legislação. Hoje ela está mais flexível, mas a luta continua e precisamos evitar que ações indevidas aconteçam”.

Entre depoimentos dos participantes, as palestras expuseram temas relativos à pauta, como por exemplo, os agravos sociais relacionados ao alcoolismo; a construção do Plano Nacional de Políticas sobre Drogas e seus aspectos relevantes; e a evolução do conhecimento e do tratamento, médico e psicoterápico, a respeito do alcoolismo e adicções em geral.

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