Uma rede de intercâmbio entre profissionais e entidades públicas e privadas foi lançada nesta terça-feira, 16, durante o 1º Seminário Estadual de Acessibilidade em Museus e Instituições Culturais/RJ, realizado em parceria com a OAB/RJ, com o objetivo de trocar experiências e propor ações com vistas a tornar acessíveis a todas as pessoas os espaços culturais. O presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Seccional, Geraldo Nogueira, afirmou que é preciso unir esforços para tornar os espaços culturais do Rio acessíveis, tendo em vista, além do público interno, os turistas que chegarão com a Copa do Mundo e as Olimpíadas. “Não podemos dar o vexame de ser uma cidade sem acesso”, disse, prometendo o apoio da Ordem para, “se for o caso, acionar a Justiça para que a acessibilidade seja garantida”. A representante da Secretaria estadual de Cultura, Vera de Oliveira, informou que a acessibilidade é um compromisso do governo e está presente nas discussões de elaboração de políticas para a cultura. A arquiteta Claudia Storino, representando o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), destacou a adequação dos espaços a todos os públicos como uma “missão, em permanente reavaliação”. Também participaram da abertura do encontro, que se estende até quarta-feira, a secretária municipal da Pessoa com Deficiência do Rio de Janeiro, Georgette Vidor; a coordenadora do Núcleo Pró-Acesso da UFRJ, Regina Cohen; a representante do Iphan/Rio, Laura Bahia; a museóloga do Museu da República Isabel Portella, a pesquisadora do Núcleo de Pesquisa, Cognição e Coletivos da UFRJ, Virgínia Kastrup, e cerca de 300 pessoas. Durante a tarde de hoje e amanhã, serão apresentados ações e projetos de acessibilidade por diversas entidades e profissionais que trabalham em museus. Durante o seminário, foi lançado um blog da rede de intercâmbio das propostas Blog da acessibilidade