31/07/2012 - 18:50

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Na rádio, Wadih discute decisão do Cremesp e julgamento no STF

redação da Tribuna do Advogado

Em declarações à Radio OAB/RJ, na última semana, o presidente da Seccional, Wadih Damous, apoiou a decisão do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) de exigir prova oral no final do 6º ano aos formandos de Medicina e debateu o julgamento da ação penal 470 pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
 
Ao comentar decisão do Cremesp, Wadih afirmou lhe causar estranheza que no Congresso Nacional haja um projeto de lei que vai na contramão daquilo que os conselhos profissionais procuram instituir, que são os exames de aptidão.
 
“Espero que exemplos como o do Cremesp se multipliquem porque um aspirante à médico sem condições de exercer a Medicina põe em risco a vida e a saúde das pessoas”, destacou.
 
Sobre a ação, o presidente da Seccional destacou que se trata de um processo como outro qualquer, tecnicamente falando, em que pessoas são acusadas de praticar ilícitos como em milhões de processos em tramitação no Judiciário brasileiro.
 
“Um processo como esse não pode ser tratado de forma política. Aqueles que podem vir a perder a liberdade e bens têm que ser julgados de acordo com as provas dos autos. Não pode haver nem pré-condenações nem pré-absolvições”.
 
Wadih acredita que as pressões sobre os ministros são indevidas e atentam contra a democracia. “A sociedade tem que ter certeza que este foi um julgamento isento e baseado na prova dos autos e não para dar satisfação a essa ou aquela preferência da chamada opinião pública”, defendeu.
 
 
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