Programa preserva a memória do Judiciário Do jornal O Fluminense 13/12/2008 - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, lançou ontem, no Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, o Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário (Proname). Segundo Gilmar Mendes, o programa ajudará a preservar documentos de valor histórico e liberar espaços físicos em prédios públicos que hoje guardam esses processos arquivados. "É fundamental que o Judiciário se integre e que nós participemos desse processo de modernização." A estimativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), também presidido por Gilmar Mendes, é que cerca de 60% dos documentos não interessam à sociedade e são passíveis de descarte. Na solenidade, também foi assinado um acordo de cooperação entre o CNJ e o Conselho Nacional de Arquivos (Conarq), que vão definir, conjuntamente, a política de gestão documental para o setor. O Conarq é vinculado ao Arquivo Nacional e tem a função de definir a política nacional de arquivos públicos e privados. O Fórum de Gestão Documental e Preservação da Memória do Poder Judiciário irá definir as estratégias para o funcionamento do Proname. Participarão do fórum todos os tribunais do País, por meio da troca de experiências.