Realizado nos dias 3, 4 e 5 de agosto, em Vassouras, o Colégio de Presidentes das Subseções deste ano teve como tema principal a defesa das prerrogativas dos advogados. "Hoje os advogados não têm medo de confrontar um juiz e acabar sendo desacatados ou até presos, pois sabem que a OAB não vai deixar isso passar em branco. Cumprimos a meta de estabelecer uma nova relação com o Judiciário, isto é, mostrar que o dispositivo constitucional que define o advogado como indispensável à Justiça não é letra morta", disse Wadih, na abertura do evento. Por conta da escolha do tema, a presidente da Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativas (Cdap) da OAB/RJ, Fernanda Tórtima, participou do evento, prestando contas sobre o trabalho da comissão, que, há dois anos e meio sob seu comando, tem apresentado resultados muito significativos. "Investimos na profissionalização da comissão. Contratamos pessoas que fossem se dedicar ao trabalho”, contou ela, sobre a organização da equipe da Cdap. Além das prerrogativas, outro assunto em destaque foi o esforço da Seccional para diminuir as diferenças entre as condições de trabalho de colegas na capital e no interior do estado. "A união entre a Seccional e as subseções é a responsável por tudo que foi construído ao longo desses seis anos", afirmou o presidente da Caarj e diretor do Departamento de Apoio às Subseções, Felipe Santa Cruz, no Colégio. O evento foi encerrado com a participação do conselheiro pela OAB no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Jorge Hélio Chaves, que defendeu a firmeza da OAB e a qualificação dos advogados. "Todos devem se qualificar. Um advogado bem instruído baratina qualquer ar de superioridade. Mas para todos os outros casos há sempre o CNJ. Este é o fato que povoa, hoje, os piores sonhos dos juízes", declarou ele.