29/01/2021 - 10:54 | última atualização em 29/01/2021 - 11:06

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Em posse de dirigentes do TRT1, Luciano Bandeira pede plano de retorno gradual e seguro de atividades presenciais da corte

Clara Passi

Em discurso na solenidade de posse da nova administração do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT1) para o biênio 2021-2023, o presidente da OABRJ, Luciano Bandeira, pediu ao tribunal um plano de retorno seguro e gradual às atividades presenciais da corte. 

A cerimônia foi realizada nesta quinta-feira, dia 28, de forma híbrida, com transmissão simultânea pelo canal do TRT1 no YouTube, e presença física somente de parte dos magistrados -  alguns desembargadores e autoridades, como o governador em exercício do Rio de Janeiro, Claudio Castro - participaram por videoconferência. 

O TRT1 será comandado por duas mulheres: Edith Maria Corrêa Tourinho é a 5ª mulher a assumir o cargo de presidente no Regional fluminense; e Mery Bucker Caminha, ex-corregedora, é a nova vice-presidente. Para a Corregedoria, foram eleitos o desembargador Jorge Fernando Gonçalves da Fonte, como titular; e Theocrito Borges dos Santos Filho, como vice-corregedor. 

Esta quadra histórica é marcada pela representatividade feminina na Justiça do Trabalho: desde fevereiro de 2020, o Tribunal Superior do Trabalho é presidido pela primeira mulher a ocupar este posto, a ministra Cristina Pedruzzi.

“Neste início de gestão, é importante dizer que a advocacia busca um plano efetivo que dê perspectiva de reabertura, de efetivação da jurisdição com a presença. Mesmo que não seja completa, mas que tenha segurança, que preserve vidas e dê esperança ao jurisdicionado e aos advogados. Este é o desafio que a nova administração vai enfrentar”, disse Luciano, declarando cooperação em nome de uma melhor prestação jurisdicional. 

Fazendo deferência ao presidente que deixa o cargo, José da Fonseca Martins Junior, Luciano expressou gratidão pela sensibilidade que a magistratura do trabalho demonstrou em relação à classe durante a pandemia e agradeceu o empenho da corte na expedição de alvarás e nas transferências eletrônicas de ordens de pagamento, medidas que ajudam a advocacia a atravessar este momento de extrema fragilidade. 

“A advocacia foi muito atingida pela pandemia, estas atitudes foram fundamentais para a travessia”.

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