08/11/2011 - 10:18

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Perda dos royalties põe em risco 1 milhão de empregos

jornal O Dia

Ao participar nesta segunda-feira, dia 7, no Palácio Guanabara, do encontro que fechou detalhes da manifestação Contra a Injustiça - Em defesa do Rio, na quinta-feira, o presidente da Federação de Comércio do Rio (Fecomércio-RJ), Orlando Diniz, afirmou que a perda de receitas dos royalties do petróleo pode provocar o corte de 1 milhão de empregos no estado: "Será um impacto danoso para a economia e na vida das pessoas".

O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, disse que a mudança nas regras pode comprometer até os Jogos Olímpicos de 2016. "O esporte precisa que seja mantido o mesmo respeito, as mesmas garantias dadas em 2009 em Copenhague (quando o Rio foi escolhido sede) de que aqui nada mudará", frisou.


Apelo a Dilma

Convocadas pelo governador do Rio, Sérgio Cabral, mais de 200 autoridades e lideranças - entre prefeitos, parlamentares e representantes de entidades sindicais e patronais - lotaram o auditório do palácio. O tom em defesa das riquezas do pré-sal era de gravidade: todos pediram que a presidenta Dilma Rousseff vete a lei que redistribui os royalties com perdas ao estado, caso seja aprovada na Câmara dos Deputados.

"Foi uma demonstração clara da união do Rio. Esperamos levar mais de 100 mil pessoas na quinta-feira. Será uma demonstração do povo do Rio de Janeiro em defesa dos seus direitos e de que não vamos aceitar a violação do direito legal", afirmou Cabral.


Câmara instala comissão nesta semana

Presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia disse na reunião que deve instalar nesta semana ainda a Comissão Especial que discutirá a redistribuição dos royalties entre estados produtores e não produtores. Para o deputado Anthony Garotinho, que foi ao encontro desta segunda, será a oportunidade para refazer o projeto sem alterar a fórmula atual de divisão.

Além dos presidentes da Firjan e Fecomércio, foram ao encontro representantes da Força Sindical e CUT. O presidente da OAB/RJ, Wadih Damous, e o procurador-geral de Justiça do Estado, Cláudio Lopes, apontaram que a lei em discussão na Câmara, se passar, é inconstitucional.


Transporte gratuito para quem for ao ato na Cinelândia

- As concessionárias de transportes Barcas S.A., MetrôRio e SuperVia distribuirão passagens gratuitas, na quinta-feira, para quem for participar do ato público na Cinelândia. No MetrôRio, o usuário deve retirar o passe na bilheteria, a partir das 5h do mesmo dia.

- O governo do estado e as prefeituras vão decretar ponto facultativo no dia 10.

- A Firjan solicitará que as indústrias liberem os trabalhadores a partir das 14h.

- A manifestação começará às 15h, na Candelária. Depois, uma passeata seguirá até a Cinelândia, onde haverá o ato com artistas às 17h.
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