Vitor Fraga O crime de extorsão mediante sequestro no Rio de Janeiro foi tema da palestra gratuita promovida pela Diretoria de Assistência aos Advogados da Capital da OAB/RJ, que aconteceu nesta quinta-feira, dia 22, no Plenário Carlos Maurício Martins Rodrigues. O palestrante foi o delegado de polícia titular da Delegacia Antissequestro (DAS), Cláudio Luiz Góis da Silva. A perita técnica Mônica Azzaritti também participou do encontro. O diretor de Relações Institucionais da Seccional, André Espírito Santo, elogiou a atuação da DAS. “A delegacia tem 100% de eficácia, em um estado onde ocorrem muitos crimes. O sucesso do trabalho do Cláudio Góis à frente da DAS é um case mundial. É uma honra contar com a presença de alguém tão sério e competente aqui na Ordem”, disse ele ao abrir o evento. “Teremos a oportunidade de saber um pouco dos bastidores da DAS, sabemos muito pouco sobre esse trabalho. O crime de sequestro prejudica, além de tudo, a imagem da cidade no exterior. O debate sobre o enfrentamento desse tipo de crime, sobre a inteligência da polícia, tudo isso é fundamental para a advocacia”, acrescentou a delegada da Diretoria de Assistência aos Advogados da Capital Valéria Farah, que também fez parte da mesa. “É um trabalho árduo, e o sucesso só acontece porque há pessoas lá atuando com muita competência, pois material, mesmo, temos pouco. Em vez de desenvolvimento do crime, como sugeri no título, poderia dizer que falaremos da decadência do crime. Sequestrar no Rio hoje é um mau negócio, e os que tentam acabam ´perdendo´. Nos anos 1990, principalmente, era muito alto o índice de sequestros, principalmente de pessoas ricas e famosas”, explicou Góis. O delegado, que desde os anos 1990 atua na DAS, fez um histórico dos crimes de sequestro mais conhecidos no estado.