A Ouvidoria da OABRJ tomou posse nesta sexta-feira, dia 29, em cerimônia no Plenário Evandro Lins e Silva, na sede da Seccional. O evento, que contou com a presença de presidentes de subseção, professores de Direito e representantes de entidades ligadas ao exercício da advocacia, foi comandado pelo ouvidor-geral da Seccional, Carlos Henrique de Carvalho, que apresentou as principais metas do grupo para o triênio 2022/2024, e falou sobre os desafios enfrentados pela entidade.A abertura da cerimônia ficou a cargo do presidente da Seccional, Luciano Bandeira, que enalteceu a iniciativa de Carlos Henrique na mudança de postura do trabalho da Ouvidoria. "Ele percebeu que todas as entidades relevantes da sociedade civil e do Estado tinham uma estrutura de ouvidoria verdadeira, com todos os critérios técnicos necessários e decidiu implantar o mesmo aqui na OABRJ", disse."No primeiro mandato houve um trabalho de estruturação e adequação e, tenho certeza de que esses próximos três anos serão um momento de consolidação da Ouvidoria da OABRJ. Sem ela, a Ordem perderia seu sentido maior, que é o de ser a voz da sociedade. A OAB não é um conselho profissional. Ela tem outras obrigações além de regular o exercício da advocacia. Ela tem compromissos com a democracia e com os direitos humanos. E para que possamos desempenhar bem essas funções, a Ouvidoria é essencial", destacou Luciano.Compuseram a mesa a vice-presidente da OABRJ, Ana Tereza Basilio; o sercretário-geral da Seccional, Álvaro Quintão; a secretária-adjunta da Ordem, Mônica Alexandre Santos; o ouvidor-geral do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, Augusto Vianna Lopes; o presidente da Associação Brasileira de Ouvidores, Rui Maldonado; o presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), Sydney Sanches; e o ouvidor-geral da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, Guilherme Pimentel."Tenho muito orgulho de participar da OABRJ e de ter feito parte de um grupo que modificou a cara da Ordem, trazendo uma nova perspectiva de defesa dos advogados e da sociedade. Defendendo a atividade da advocacia, a OAB defende também a democracia. Estamos em um momento sombrio da nossa democracia, a advocacia nunca foi tão atacada. Mas se a Ordem está ali, presente, garantindo esse exercício, ela já está garantindo o Estado democrático de Direito", afirmou Carlos Henrique Carvalho em seu discurso de posse.