Como forma de parabenizar a implementação estrutural bem sucedida e o cumprimento das determinações gerais nas ouvidorias, como a instalação da Ouvidoria da Mulher, representantes de 25 seccionais receberam o certificado de ‘Selo de Qualidade’ pelos serviços prestados na gestão. A entrega aconteceu durante o VII Colégio de Ouvidores da OAB, realizado nesta quarta-feira, dia 28, na 24ª Conferência Nacional da Advocacia Brasileira. “Esse coroamento aqui na Conferência Nacional tem um gosto especial, pois estamos de volta aos grandes eventos presenciais após a pandemia. Esta confraternização amistosa marca esses dois anos de atividades intensas que a Ouvidoria-Geral do Rio teve junto à Nacional”, declarou o ouvidor-geral da OABRJ, Carlos Henrique de Carvalho. Responsáveis por acolhererem as denúncias, informações e sugestões oriundas da advocacia e da sociedade, as ouvidorias da Ordem aproveitaram o encontro para debater os principais feitos da gestão e analisar os resultados de cada unidade do país. Carlos Henrique de Carvalho pontuou os avanços alcançados pela Ouvidoria-Geral da OABRJ ao longo dos anos, especialmente após a criação do sistema geral que integra todas as ouvidorias da Ordem. "Considero a gestão do José Augusto Noronha [ouvidor-geral do Conselho Federal da OAB] histórica. Realizamos quatro colégios anuais, sendo dois presenciais e dois virtuais, e isso fez com que as ouvidorias se tornassem um setor mais unido e com uma estrutura interna mais encorpada, com contato estreito entre as seccionais", explicou o ouvidor-geral. Carlos Henrique relembrou, ainda, o período de atuação do ex-ouvidor da OAB Nacional e atual ouvidor do CNJ, Luiz Cláudio Allemand, à frente do órgão. Segundo ele, o ex-ouvidor nacional foi o responsável pela propositura da elaboração do sistema. Durante o encontro, Allemand foi homenageado pelo colegiado pelos anos dedicados à Ouvidoria Nacional. Além de ratificar a garantia do bom funcionamento das ouvidorias, outra pauta levantada no encontro foi a importância da independência das ouvidorias dentro do cenário institucional. Para o ouvidor-geral da OABRJ, a discussão sobre este tema pode moldar os próximos passos do setor. “Sem a independência, o ouvidor não serve para nada”, pontuou. Ouvidoria das Mulheres O espaço dedicado à Ouvidoria das Mulheres teve uma breve intervenção da desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul (TRT-RS) e conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Tânia Reckziegel. Segundo ela, “saindo do zero, em um ano e meio já conseguimos implantar 70 ouvidorias da mulher em 91 tribunais de todo o país. O restante não vai demorar porque essas ouvidorias se provaram cada vez mais importantes”, comemorou. O colégio também contou com a presença do diretor-tesoureiro do Conselho Federal da OAB, Leonardo Campos; e do presidente da Seccional de Minas Gerais, Sérgio Leonardo.