No quinto painel do 1º Congresso Estadual da Jovem Advocacia, que está sendo realizado nesta quinta-feira, dia 29, teve como temática central a atuação extrajudicial, ramo que vem ganhando cada vez mais espaço no panorama jurídico. Os palestrantes foram a especialista em Direito Imobiliário e em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social Gabriela Pereira e a advogada especializada em Direito Trabalhista Empresarial Rafaela Sionek. A mediação ficou a cargo da advogada especializada em Direito de Família e Sucessões e em Direito Notarial e Registral, a vice-presidente da Comissão de Direito Notarial e Registral e conselheira da OAB/Barra da Tijuca, Bárbara Falcão. “A ideia é ajudar vocês, jovens advogados e advogadas, a entender como atuar nesta matéria que apresenta um leque extremamente amplo e que tem avançado no mercado. O extrajudicial não é o futuro, é o agora, e você precisa aprender a mostrar para o seu cliente que ele não precisa necessariamente recorrer ao Judiciário”, disse Bárbara. Rafaela usou passagens de sua trajetória para mostrar como a advocacia extrajudicial deve ser vista como “um oceano de possibilidades” e abordou contrapontos entre a atuação contenciosa e consultiva. “Na atuação extrajudicial, não se está limitado como no contencioso. Dentro de uma atuação contenciosa você terceiriza seus resultados e recebe somente no êxito. Temos que pensar a advocacia como a nossa empresa, e a atuação consultiva possibilita que se aumente o faturamento do seu escritório por ser possível oferecer mais serviços. Para se destacar num feito extrajudicial é preciso ter um posicionamento bem definido e pensar no seu diferencial competitivo”. Gabriela, que foi registradora civil e tabeliã por seis anos, trouxe o ponto de vista do outro lado do balcão. Trouxe exemplos bem-sucedidos de sua própria carreira e estratégias para atrair e fidelizar clientes. “Compete a você mostrar ao seu cliente que o extrajudicial melhor o atende, mostrar as vantagens. O processo extrajudicial traz mais rapidez, menor custo e maior previsibilidade financeira para o advogado. Diversos estudos mostram que processo extrajudicial pode ser concluído em até 70% menos tempo que os judiciais. Além disso, 85% dos clientes preferem soluções extrajudiciais pela rapidez e eficácia.”