A OABRJ, por meio das comissões de Celeridade Processual (CCP), de Direitos Humanos e Assistência Judiciária (CDHAJ) e de Políticas Criminais e Penitenciárias, visitou, nesta segunda-feira, dia 5, as instalações do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, para verificar a quantas andam as condições dos espaços utilizados pela advocacia nos presídios Bandeira Stampa e Lemos de Brito e na penitenciária feminina Talavera Bruce. A comitiva da Seccional, liderada pela vice-presidente da entidade e presidente da CCP, Ana Tereza Basilio, foi recebida pelo coordenador das unidades prisionais de Gericinó, José Oliveira de Almeida. A comitiva da OABRJ foi formada ainda pela presidente da OAB/Bangu, Nathalia Azevedo, pela vice-presidente da CCP no âmbito dos Direitos da Advocacia, Carolina Miraglia, pelo procurador-geral da CDHAJ, Paulo Henrique Lima, pelo presidente da Comissão de Políticas Criminais e Penitenciárias, Bruno Rodrigues, e pelo secretário-geral da Caarj, Mauro Pereira. Na visita ao parlatório do Talavera Bruce, os representantes da advocacia encontraram uma situação precária. De acordo com Basilio, a instalação de uma porta de vidro e de ar-condicionado evitará que o local seja infestado por insetos, já que o complexo fica próximo a uma área florestal. A necessidade de melhorias no mobiliário do parlatório da unidade Bandeira Stampa também foi constatada pelos membros da OABRJ. Para proporcionar conforto aos colegas, Basilio contou que a Seccional já comunicou ao diretor das unidades do complexo que vai providenciar a troca de cadeiras por bancos mais altos. "Essas diligências servem para verificar as condições dos espaços em que a advocacia trabalha no seu dia a dia, e para que a OABRJ possa continuar auxiliando na reforma das salas. Nosso objetivo é seguir com essas visitas para que os advogados e advogadas tenham mais dignidade no local de trabalho para o atendimento dos seus clientes". Para a presidente da Subseção de Bangu, as modificações nos ambientes impactam diretamente o exercício dos colegas. "As mudanças nas unidades masculinas já estão parcialmente feitas, é sempre possível melhorar. Por isso, essas diligências são tão importantes", ponderou Azevedo.