13/03/2017 - 12:18 | última atualização em 13/03/2017 - 15:43

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OAB/RJ vai à Corregedoria contra juizes que não deram medida protetiva a crianças assassinadas

redação da Tribuna do Advogado

Leia o ofício
Em apoio à advogada Maria Clara Amado, a OAB/RJ encaminhou à Corregedoria Geral do Tribunal de Justiça na sexta-feira, dia 10 de março, uma representação contra o magistrado Marco Antônio Cavalcante, titular da 1ª Vara de Família da Barra da Tijuca, que se recusou a atender a advogada, bem como contra sua substituta, juíza Érica de Paula, que deixou de analisar pedido de urgência em relação a medida protetiva solicitada em favor dos filhos de Andreia Magalhães, cliente de Maria Clara.
 
Andreia é a mãe das duas crianças mortas no último domingo, supostamente pelo pai, Cesar Antunes Junior. Há cerca de 20 dias, ela havia solicitado que a Justiça mantivesse César longe dos filhos. A Seccional pede ainda a investigação da conduta das secretárias dos magistrados, que teriam criado uma “triagem” das urgências, o que é ilegal, solicitando portanto a “abertura de procedimento disciplinar em face dos magistrados e serventuários envolvidos nas situações expostas”.
 
Desde o dia do ocorrido, o presidente da Seccional, Felipe Santa Cruz, está em contato com Maria Clara, acompanhando a situação. Na próxima quarta-feira, dia 15 de março, a advogada será recebida por ele e pelo presidente do Conselho Federal, Claudio Lamachia, na sede da OAB/RJ, para tratar do assunto.
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