Nádia Mendes A possível saída das agências da Caixa Econômica e do Banco do Brasil da sede do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT) levou o tesoureiro da Ordem e presidente da Comissão de Prerrogativas, Luciano Bandeira, a se reunir com a presidente em exercício do tribunal, Rosana Salim, para marcar a posição contrária da advocacia à mudança e buscar uma solução. Luciano destacou a importância de defender os interesses da advocacia trabalhista. “O dia a dia da Justiça do Trabalho precisa ser preservado. Não podemos aceitar que seja criado um empecilho para o advogado receber o seu alvará, sem contar a questão da falta de segurança no Rio de Janeiro, que é um grande problema que a gente enfrenta. É um dever da Ordem garantir que o advogado receba seus alvarás em segurança”, disse. O secretário-geral da Ordem e presidente da Comissão de Justiça do Trabalho, Marcus Vinícius Cordeiro, também pontuou a questão da segurança. “O prédio da Justiça do Trabalho é o local de trabalho do advogado, que fica ali o dia inteiro fazendo audiências e, entre uma e outra, passa no banco, resolve um problema, recebe um alvará. Essa mudança é muito preocupante, principalmente porque, ao que tudo indica, não há nenhuma razoabilidade, a não ser a própria vontade do presidente de não ter mais a Caixa e o Banco do Brasil nessas localidades”, disse, explicando que uma reunião será marcada com o presidente do TRT, Antônio Zorzenon. O presidente da Associação Carioca dos Advogados Trabalhistas (Acat), Paulo Rubens, defendeu que a advocacia precisa se unir para garantir a permanência das entidades bancárias dentro do tribunal. “Essa reunião demonstrou a importância de uma agência bancária no tribunal para a advocacia, principalmente pelo fato da segurança e da logística, para atender jurisdicionados, advogados e também o corpo do tribunal”. O vice-presidente da Acat, Alexandre França, também participou do encontro.