Organizado pelo 'Movimento Revoga Já!', o evento #RJpelarevogação acontece na quinta-feira, dia 30, no 4º andar da sede da OABRJ, e reunirá convidados para discutir os desafios na busca pela revogação da reforma trabalhista, reproduzindo eventos já realizados em diferentes estados do país, como São Paulo e Rio Grande do Sul. "O 'Movimento Revoga Já!' surge da premente necessidade de rediscutirmos, enquanto sociedade, os modelos de relação de trabalho trazidos pela reforma de 2017", afirma a presidente da Comissão da Justiça do Trabalho da OABRJ, Érica Pereira Santos. "Após quase cinco anos, a reforma se mostrou ineficaz para a geração de empregos, reduzindo ou aniquilando direitos antes conquistados". A abertura contará com a presença do presidente da Comissão de Direitos Humanos da Seccional e secretário-geral da Ordem, Álvaro Quintão; da secretária-adjunta da Seccional, Mônica Alexandre; do presidente da Comissão de Igualdade Racial, Humberto Adami; do diretor de Comunicação da OABRJ e presidente da Comissão de Direito Coletivo do Trabalho e Direito Sindical do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), Marcus Vinicius Cordeiro; da presidente da Associação Fluminense dos Advogados Trabalhistas (Afat), Cristina Targino; e da secretária-adjunta do Sindicato dos Advogados do Estado do Rio de Janeiro (Saerj), Valeria Teixeira Pinheiro. "A reforma trabalhista foi gestada em 2017 sob a falsa promessa de criação de milhões de empregos, e estas vagas nunca apareceram", afirma o conselheiro da OABRJ e diretor-executivo do Movimento da Advocacia Trabalhista Independente (Mati), Marcos Maleson. "Hoje estamos diante de uma realidade de 14 milhões de desempregados, fora tantos outros milhões que já desistiram de buscar um espaço no mercado de trabalho. Tudo isso é fruto da reforma, que apenas retirou direitos e não beneficiou a classe trabalhadora". Érica Pereira Santos - que participará da última mesa ao lado de Maleson e Mônica Alexandre, além de nomes como a ex-presidente do IAB, Rita Cortez; o presidente da Comissão de Direito Sindical da OABRJ, Márcio Cordeiro; a juíza Raquel Braga, integrante da Associação Juízes para a Democracia (AJD); o diretor do Departamento de Movimentos Sociais do Sindicato dos Servidores da Justiça Federal do Rio de Janeiro (Sisejufe), Ricardo Quiroga, e a vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OABRJ, Nadine Borges - destacou exemplos internacionais que motivaram a criação e o crescimento do movimento."A Espanha, por exemplo, revogou a sua reforma trabalhista porque, assim como acontece no Brasil, não é a precarização do trabalho que gera empregos", conta. "No Reino Unido, recentemente, houve a diminuição da jornada semanal de trabalho, de cinco dias trabalhados para quatro dias semanais, buscando fomentar a geração de empregos".Outras duas mesas estão previstas para o evento. Na primeira, a assessora legislativa da Presidência da Seccional, Anna Borba, comandará os trabalhos, que contará com as participações do superintendente técnico do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Paulo Jäger; a procuradora do Ministério Público do Trabalho, Elisiane Santos; e o presidente do Sindicato dos Advogados de São Paulo (Sasp), Fábio Gaspar.Na penúltima mesa, Glaucia Nascimento, representante do Movimento dos Trabalhadores sem Direitos e do Saerj, receberá nomes de organizações como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Saerj, o IAB, e a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD). A Universidade Federal Fluminense (UFF), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) também estarão representadas.