20/10/2022 - 16:29

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OABRJ promove evento ‘Prerrogativa da advocacia dentro de comunidades’

Debate organizado pela Comissão de Prerrogativas contou com a participação de representantes de diferentes instituições

Paula Freitas


A OABRJ, por meio da Comissão de Prerrogativas, realizou nesta quinta-feira, dia 20, o evento ‘Prerrogativa da advocacia dentro de comunidades’ no Plenário Evandro Lins e Silva. O debate tratou de temas como a violência policial, a criminalização de moradores de comunidades e o papel da advocacia neste contexto. 

Isadora Mendes, delegada do grupo no âmbito Criminal, foi responsável pela abertura do encontro e propôs uma reflexão sobre a necessidade da aplicação dos poderes de uma maneira que atinja toda a população.

“É extremamente importante que os poderes alcancem as comunidades. Dentro desses locais, não existem só pessoas à margem da lei, mas trabalhadores que entram e saem das suas casas com muita dignidade. Então é necessário ressaltar que na Constituição está escrito que o poder emana do povo. Logo, os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário devem chegar à população”, afirmou Mendes. 


Compondo a mesa, o tesoureiro da Seccional e presidente da Comissão de Prerrogativas, Marcello Oliveira; o coordenador da Comissão de Prerrogativas da advocacia preta e membro da Advocacia Preta Carioca, Alberto Vasconcelos; o coordenador da Comissão junto às delegacias de Polícia Civil, Leandro Meuse; a defensora pública do Estado do Rio de janeiro, Maisa Sampaio; o delegado da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, Marcelo Carregosa; o desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Siro Darlan e a comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, Paula Apulchro.

Ao longo da sua participação, Marcello Oliveira ressaltou a imprescindibilidade de encontros como o proposto pelo grupo para a proposição da resolução de problemas que permeiam comunidades.  

“A Ordem é uma casa da sociedade civil e que percebe a necessidade de realizar essa integração interinstitucional. Não há soluções em que uma instituição pense isoladamente. Se não tivermos as perspectivas dos diversos atores do Sistema de Justiça, nós não construímos as pontes e as soluções”, constatou o presidente da Comissão de Prerrogativas.



Os integrantes do debate receberam um certificado de participação ao final do evento.

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