17/10/2024 - 17:37 | última atualização em 17/10/2024 - 17:44

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OABRJ promove debate a prática do lawfare pela Lava Jato

Mariana Reduzino




Na manhã desta quinta-feira, dia 17, a Comissão Especial de Estudos e Combate ao Lawfare da OABRJ promoveu, no Salão Nobre Antonio Modesto da Silveira, um evento para discutir a prática de guerra jurídica com agenda política pela Lava Jato e a importância do tema para a advocacia. 

Você pode assistir à transmissão por meio do canal do Youtube da Seccional.

A mesa foi composta pelo presidente e pelo vice-presidente da Comissão Especial de Estudo e Combate ao Lawfare da OABRJ, Luciano de Tolla e André Mateus; pelo secretário-geral, Marcos Luiz Souza; pela presidente da Academia Carioca de Direito e membra honorária da OABRJ, Rita Cortez; pelo juiz federal da 4ª Região/PR, Eduardo Appio; pelo doutor em Ciência Política pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e membro do Conselho Superior do IAB Sérgio Santanna. 

O presidente da Comissão Especial de Estudo e Combate ao Lawfare enfatizou que o trabalho não se resume somente a debates e palestras, mas, também, à elaboração de um planejamento estratégico.
 

“Não queremos trabalhar somente dentro da Seccional. Já estamos com projetos e temos apoio de universidades para que, em um futuro próximo, o combate ao lawfare seja uma das disciplinas eletivas dos cursos de Direito. São os novos advogados e advogadas que farão a diferença nesse sentido”, declarou Tolla na abertura.


“A OABRJ é uma trincheira importante, é a casa do advogado e é aqui também que estão os operadores do Direito que têm a incumbência de fazer uma boa defesa”, reiterou. 

O secretário-geral da Seccional  falou sobre a importância da atuação da Comissão Especial de Lawfare na Seccional.

“Este já é o segundo evento memorável da comissão de lawfare e a OAB precisa promover mais debates assim. Todas as falas foram importantes para enfatizar a OABRJ como interlocutora da sociedade.”, disse Marcos Luiz.

O vice-presidente da comissão falou da expropriação das riquezas do Brasil que a Operação Lava Jato teria orquestrado em conluio com outras nações, a contradição dos atores do Processo Penal e a postura esperada dos magistrados de garantidores de direitos constitucionais dos jurisdicionados.

“São trabalhos como esse, em parceria, que divulgam um assunto da maior importância que nem sempre é percebido por todos. Lawfare envolve geopolítica e assuntos que toda a população brasileira deveria conhecer”, afirmou Rita Cortez.

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