19/02/2024 - 18:29 | última atualização em 19/02/2024 - 19:18

COMPARTILHE

OABRJ pede ao TJ solução para a escassez de magistrados na Barra da Tijuca e em Rio Bonito

Felipe Benjamin



A Comissão de Celeridade Processual da OABRJ se reuniu, na tarde de segunda-feira, dia 19, com o desembargador responsável pela movimentação de magistrados na Comissão de Políticas Institucionais para Eficiência Operacional e Qualidade dos Serviços Judiciais (Comaq) do TJRJ, Luiz Marcio Victor Alves Pereira, para tratar, entre outros assuntos, da escassez de magistrados em varas dos fóruns da Barra da Tijuca e de Rio Bonito.  Com um acervo superior a 7 mil processos, a 2ª Vara de Família da Barra da Tijuca não tem um juiz titular. O acervo que reúne peças da 1ª Vara de Rio Bonito e do Juizado Especial-Adjunto tem mais de 14 mil processos acumulados.


"Apresentamos resultados de diligências que fizemos e obtivemos resultados bastante positivos", afirmou a vice-presidente da OABRJ e presidente da Comissão de Celeridade Processual, Ana Tereza Basilio. "O desembargador prometeu realocar juízes-auxiliares para a Barra e Rio Bonito, e se mostrou disposto a colaborar pela melhoria do atendimento jurisdicional". 



O desembargador informou aos representantes da Ordem que vai empenhar esforços para solucionar o problema da 2ª Vara de Família do Fórum da Barra da Tijuca, para que a serventia seja desafogada.

"Felizmente, contamos com a sensibilidade do desembargador”, afirmou o presidente da OAB/Barra, Marcus Soares.

A presidente da OAB/Rio Bonito, Karen Figueiredo, explicou que, no município, a juíza titular da 1ª Vara Cível entrou em licença-maternidade e a auxiliar foi alçada à titularidade. "Com isso, criou-se um vazio que precisa ser preenchido, e tivemos uma boa resposta por parte do desembargador. Temos ainda a questão do Juizado Especial Adjunto Cível e percebemos a necessidade de um desmembramento. Esse é um pleito que também levaremos à Comaq do TJRJ".

Também participou do encontro a secretária-geral da Comissão de Celeridade Processual, Manoela Dourado.

Abrir WhatsApp