07/03/2023 - 14:35 | última atualização em 07/03/2023 - 16:20

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OABRJ lança canal de atendimento da Comissão de Enfrentamento à Violência contra Advogados

Serviço fornece suporte gratuito da Ordem de forma prática e mais acolhedora

Biah Santiago





Como forma de blindar e auxiliar advogados e advogadas que enfrentam situações de violência em meio ao dia a dia da profissão, a OABRJ, através da Comissão de Enfrentamento à Violência contra Advogados (Ceva), criou um canal de denúncias para abrigar relatos de casos sofridos pelos colegas no exercício de suas funções ou não. 

Para receber assistência do grupo, o interessado pode acessar o novo serviço pelos formulários do Fale com a OABRJ, aqui no Portal da Ordem. Também é possível tratar deste e demais assuntos através do e-mail da comissão: [email protected]

O novo canal de comunicação é um caminho mais prático para enviar os depoimentos sem deslocamentos à sede da Seccional. O critério para ser atendido será a comprovação de que esteja ou tenha sofrido qualquer tipo de violência, tal como ameaça à integridade física e/ou mental, ofensas, invasão de propriedade privada - com devido acompanhamento policial -  e violência doméstica.

Segundo o presidente da Ceva, Paulo Castro, qualquer advogado e advogada que sofre violência em diversos níveis podem recorrer à ajuda do grupo, desde que não sejam casos exclusivos de violações de prerrogativas. 


“Nós promovemos toda orientação e assistência para a advocacia e acompanhamos todo o caso, seja ida à uma delegacia ou encaminhando a situação aos tribunais para que advogados e advogadas não se sintam desamparados”, explicou Castro. 



“Não agimos como advogados deles, mas colocamos a Ordem à disposição e presente junto às autoridades policiais e ao judiciário de forma gratuita para mostrar que aquele colega tem todo amparo da OABRJ”.

Castro destaca, também, que a comissão recebe inúmeros pedidos de apoio quanto a ameaças, tentativas e até mesmo agressões físicas. De acordo com ele, quando há demanda de atendimento psicológico, os casos são encaminhados à Caarj para serem atendidos pelo Auxílio Psicossocial.

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