24/04/2023 - 18:35 | última atualização em 27/04/2023 - 21:48

COMPARTILHE

OABRJ discute celeridade processual com Corregedoria do TJRJ

Juiz auxiliar debateu medidas para intensificar ações em municípios como Resende e São Gonçalo

Felipe Benjamin




Acompanhada de presidentes de várias subseções do estado, a vice-presidente da OABRJ, Ana Tereza Basilio, realizou, na noite de segunda-feira, dia 24, uma visita ao juiz auxiliar da Corregedoria do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), Marcelo da Silva, na qual foram discutidas questões como o número de servidores nas varas de municípios do interior e os desafios enfrentados na busca pela celeridade processual. Assim como fizera durante o 5º Colégio de Presidentes de Subseções da OABRJ, realizado em março, o juiz ouviu atentamente as demandas levadas pela advocacia do interior.


"Essa participação integrativa entre a OABRJ e o Poder Judiciário é de fundamental relevância para que possamos prestar a jurisdição de forma eficaz e célere, e precisamos da participação da Ordem, provocando o Judiciário em busca da melhoria de todo o sistema", afirmou o juiz. "Tenho certeza de que irmanados, conseguiremos atender a sociedade de uma maneira mais completa".



Participaram da reunião a secretária-geral da Comissão de Celeridade Processual da OABRJ, Manoela Dourado; a presidente da OAB/Rio Bonito, Karen Figueiredo; a presidente da OAB/São Gonçalo, Andreia Pereira; a presidente da OAB/Resende, Andreia Valente; a presidente da OAB/Santo Antônio de Pádua, Fernanda Xavier, e o presidente da Comissão do Conselho Nacional de Justiça da OAB/São Gonçalo, Alexandre Rodrigues.

"Esse foi um importante encontro com a Corregedoria do TJRJ porque enfrentamos problemas gravíssimos de celeridade não apenas em São Gonçalo, mas também em Resende", afirmou Basilio.

"A falta de servidores segue sendo o problema mais grave, mas diante da difiiculdade de contratação por parte do tribunal, várias alternativas foram discutidas, e pediremos medidas imediatas, principalmente para São Gonçalo, que enfrenta uma situação caótica na 3ª Vara de Alcântara".



Falando em nome da advocacia de São Gonçalo, Andreia Pereira descreveu os problemas enfrentados na cidade tanto nas varas da comarca quanto no Fórum Regional de Alcântara, e ouviu do juiz um pedido para que a advocacia seja estimulada a provocar os tribunais, para que problemas possam ser mais facilmente detectados e solucionados.

"Estamos aqui representando a advocacia gonçalense e fomos ouvidos com muita atenção pelo juiz Marcelo, que se comprometeu a encontrar uma solução para a 3ª Vara Cível Regional de Alcântara, a 2ª Vara Cível da comarca e também para a distribuição dentro das varas cíveis de São Gonçalo", afirmou a presidente.

"Acredito que a solução virá o mais rápido possível, porque precisamos de uma resposta para esse cenário caótico que enfrentamos, com 11.358 processos, sem juiz titular e sem serventuário".

Abrir WhatsApp