O evento Diálogos Públicos Ministério Público e Sociedade – Polícia Democrática e Direito à Segurança discutirá alternativas para compatibilizar um modelo de polícia democrática e segurança pública, a partir das recomendações formuladas pela Comissão Nacional da Verdade e pela Comissão da Verdade do Rio de Janeiro Dando continuidade ao debate sobre a reforma institucional na segurança pública, o Ministério Público Federal, por meio da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP/RJ), o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o Instituto Cartaz webSou da Paz, o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP) e a OAB/RJ promoverão nos dias 1 e 2 de dezembro o evento. A rodada, que terá como temas principais "A realidade da segurança pública no Brasil" e "Reformas e inovações institucionais em segurança pública", reunirá membros e servidores dos Ministérios Públicos, profissionais de segurança pública, defensores públicos, advogados, jornalistas, professores, estudantes, defensores de direitos humanos e representantes de vítimas de violência estatal com o objetivo de debater as recomendações formuladas pela Comissão Nacional da Verdade e a Comissão da Verdade do Rio de Janeiro em relação às reformas institucionais na segurança pública. Além da procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, comporão a mesa de abertura o coordenador da 7ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF (Controle Externo da Atividade Policial e Sistema Prisional), Mario Bonsaglia, o subprocurador-geral de Assuntos Institucionais e Judiciais do Ministério Público do Rio de Janeiro, Alexandre Araripe Marinho, o presidente da OAB/RJ, Felipe de Santa Cruz, a conselheira do Fórum Brasileiro de Segurança Pública Yolanda Catão, o diretor-executivo do Instituto Sou da Paz, Ivan Contente Marques, e o pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo André Zanetic. Em março passado, aconteceu em São Paulo o primeiro evento da série, que, mediante um diálogo plural, fruto da diversidade de expositores, ampliou e aprofundou o debate democrático sobre as causas e consequências dos altos índices de violência no País em geral, da violência estatal em particular e da violência contra os profissionais de segurança pública, e sobre as mudanças necessárias ao melhor cumprimento do papel das instituições do sistema de justiça e segurança pública.