O presidente da OAB de Niterói, Antonio José Barbosa da Silva, informa que continua mantendo conversações com o Bradesco para a ocupação do espaço deixado pelo Itaú no segundo andar da sede da entidade, que fica ao lado do posto do Banco do Brasil, para dar continuidade ao trabalho de recebimento da Grerj. Em princípio, segundo Antonio José, o banco não está aberto ao atendimento do pedido da subseção para facilitar o trabalho do advogado que não pode perder tempo em filas e com a demora no atendimento. De acordo com o presidente da subseção, o Bradesco propôs o credenciamento da entidade para o recebimento da guia, mas a medida foi recusada por envolver dinheiro de terceiros. "Por esta razão, a tesouraria foi extinta na administração passada. Tudo hoje é pago em banco", explicou Antonio José. O presidente fez ver ao Bradesco os problemas que estão enfrentando os advogados para o pagamento da taxa da Justiça estadual e das pesadas críticas que chegam à entidade quase diariamente. Histórico Desde que o Banco Itaú foi obrigado a fechar o posto para pagamento de Grerj na OAB de Niterói, porque o serviço passou para a responsabilidade do Bradesco, os advogados estão sofrendo nas filas. Alguns demoram quase duas horas para o pagamento do documento. É do conhecimento dos advogados e estagiários em Direito que, em atendimento a pedido do presidente da OAB de Niterói, o Banco Itaú instalou um posto na sede da entidade para recebimento da taxa. Há quase cinco anos vinha prestando esse serviço. Mas o serviço foi desativado. Enquanto o Bradesco não se define, as reclamações partem de todos os lados pelo mau atendimento. A Procuradoria e a Comissão de Prerrogativa já foram colocadas de prontidão. É importante pôr em relevo que a instalação do posto do Banco no Brasil, na sede da OAB de Niterói, para pagamento de alvará, foi decorrente também de solicitação do presidente. O posto também presta serviço à classe.