OAB/Madureira faz alerta sobre lixo eletrônico Do jornal O Globo 30/11/2008 - Aquele modelo de celular, que na primeira metade da década de 1990 era o símbolo da modernidade nas telecomunicações, hoje virou lixo, mas não pode ser jogado em qualquer lugar, assim como componentes de computadores, televisores, CDs e DVDs, pilhas, baterias e outros eletrônicos. Essa é a mensagem que a 32ª Subseção da OAB, em Madureira, quer passar à população com a campanha da Coleta do Lixo Eletrônico. Há um mês, a entidade recebe na sua sede eletrônicos sem serventia, que são entregues a cooperativas de reciclagem especializadas e a artistas que utilizam o material para fazer novas peças. Quem doar seu lixo até o dia 17 de dezembro, às 15h, concorre a prêmios como peças decorativas feitas de material reciclado e material escolar."A OAB não pode ficar parada. O que queremos é plantar uma semente de consciência nas pessoas para que elas vejam que esse tipo de lixo é prejudicial para o meio ambiente. Não temos o poder de fazer mais nada a não ser estimular esse comportamento responsável na população", explica a presidente da Comissão de Direito Ambiental da OAB de Madureira, Érica Roberta Santiago. A entidade tem percorrido a região conversando com moradores e comerciantes e divulgando panfletos, que informam que esse material, ao ser despejado em lixões comuns, libera substâncias tóxicas como mercúrio, chumbo, cádmio, berílio e arsênio, prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. "Caso não consigamos destinar todo o lixo que arrecadarmos, vamos oficiar as empresas fabricantes, que são obrigadas por lei a darem destino correto a esse material. Como advogados, temos que fazer cumprir a legislação", afirma Érica. A sede da 32ª Subseção da OAB/Madureira fica na Avenida Ernani Cardoso 415-A, em Campinho, e o telefone é 2464-6177.