06/06/2018 - 19:04 | última atualização em 08/06/2018 - 15:08

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OAB/Iguaba entrega ao Poder Público parecer sobre despoluição de lagoa

redação da Tribuna do Advogado

               Foto: Lula Aparício|   Clique para ampliar
 
Eduardo Sarmento
Desde a sua criação, no início de 2016, a OAB/Iguaba Grande tem a sustentabilidade no centro de sua atuação institucional. Aproveitando o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, a presidente da subseção, Margoth Cardoso, entregou ao Poder Público do município um parecer elaborado com o intuito de colaborar com a despoluição da Lagoa de Araruama, que banha diversos municípios da Região dos Lagos. "Fizemos sugestões com baixo custo de implantação e grande efetividade. É um orgulho podermos contribuir", afirmou Margoth.
 
Foto: Lula Aparício|   Clique para ampliar O vereador Alessandro Grimaldi recebeu o documento das mãos da presidente afirmando que se empenhará pessoalmente para que as propostas sejam colocadas em prática. O parecer, elaborado pelo engenheiro ambiental Marcio Cardoso, aponta problemas e propõe alternativas para o sistema de saneamento básico de Iguaba, tendo como premissas ampliar a capacidade de tratamento de esgoto de forma preventiva, antecipando-se ao crescimento da cidade, diminuir a carga de poluentes lançados na Lagoa de Araruama e reduzir as periódicas enchentes ocorridas no município. Leia o documento na íntegra.

"É fundamental a participação da sociedade civil nas questões públicas, e a OAB/Iguaba tem legitimidade para atuar neste sentido. A lagoa é nosso maior patrimônio, fazendo parte de nossas principais atividades econômicas, que são o turismo e a pesca", disse Grimaldi, informando que o enviará o relatório elaborado pela subseção para a Prefeitura, para a Câmara de Vereadores e, também, para a Prolagos, concessionária responsável pelo abastecimento de água do município.

Além da entrega do parecer, o evento promovido pela subseção teve a abertura de uma exposição com 27 imagens retratando a natureza da cidade feitas pela jovem Maria Clara Cunha, de apenas 13 anos. Margoth explicou que a intenção é realizar a mostra em três etapas. "As primeiras fotografias mostram a situação atual. Depois, vamos exibir retratos antigos, mostrando como era o meio ambiente original da região. Teremos ainda uma última etapa, expondo a degradação resutante da ação do homem", detalhou.
 
Encerrando o dia, a professora da UFRJ Kátia Calvi Lenzi ministrou palestra sobre patologia ambiental, escancarando os danos ambientais causados pela atuação humana. "Uma verdadeira aula sobre degradação da natureza, com enfoque nos danos para nossa saúde", definiu Margoth.
 
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