A Ordem dos Advogados de Barra Mansa (OAB), através da Comissão em Defesa do Direito do Consumidor, conseguiu melhorias na transparência nas contas do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Aracruz (Saae), assim como punições aos bancos que trabalham de forma lenta, lesando o consumidor. Em virtude do grande número de reclamações dos consumidores dos serviços prestados pelo Saae, a Comissão em Defesa do Direito do Consumidor e o presidente da entidade Douglas Maia e as advogadas Giani Mendes e Renata Magalhães se reuniram com o diretor da autarquia, Jardel Souza de Azevedo. Na pauta: esclarecimentos sobre o valor do metro cúbico de água, bem como da falta da faixa de consumo na fatura da conta de água. Solicitamos à equipe administrativa do Saae a possibilidade de incluir na conta um campo discriminando o valor do metro cúbico e também o valor da faixa de consumo que era suprimida na atual fatura, revelou o presidente da Comissão, Douglas Maia. Ainda segundo Douglas, a direção do Saae informou que no prazo de 90 dias as faturas seriam impressas com essas novas informações. Entendemos que os serviços prestados pelo Saae de Barra Mansa tratam-se de relação de consumo e que, portanto, os valores referentes aos serviços prestados tem que estar expressos na conta, o que não estava acontecendo, pois o consumidor estava pagando pelo serviço, sem saber o valor do mesmo, gerando inúmeras reclamações. Fico contente por termos conseguido essas importantes alterações disse. Outra ação da Comissão em Defesa do Direito do Consumidor da OAB, dessa vez em parceria com o Procon, foi em relação aos bancos da cidade, onde foi feita uma fiscalização do tempo de espera na fila, uma vez que existe uma lei própria sobre o assunto e foi detectado que os clientes do banco Santander estavam aguardando por mais de uma hora para serem atendidos, sendo que por lei deveriam ser atendidos no tempo máximo de 30 minutos. O Procon, na pessoa do diretor Bruno Maciel, autuou o banco Santander a pedido dos clientes que estavam na fila indignados com o tempo de espera, principalmente os idosos, ponderou Douglas. A Comissão também visitou o banco Itaú e orientou para a utilização de senhas. Fizemos uma orientação ao banco Itaú para que fossem utilizadas senhas de atendimento e, mas uma vez, eles ficaram de atender nossa solicitação, finalizou a advogada Giani Mendes, membro da Comissão em Defesa do Consumidor da Ordem dos Advogados de Barra Mansa.