10/08/2017 - 15:40 | última atualização em 11/08/2017 - 19:57

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Mães criam associação para amparar policiais vítimas de violência

redação da Tribuna do Advogado

Foto: Bruno Marins   |   Clique para ampliar
Foi lançada nesta quinta-feira, dia 10, a Associação Mãe de Polícia (Amapol), formada por mães e familiares de policiais civis vítimas de violência. A solenidade aconteceu no Plenário Evandro Lins e Silva da OAB/RJ. A criação da associação, que pretende oferecer apoio emocional e social aos policiais e suas famílias, teve o apoio da Comissão de Segurança Pública (CSP) da Seccional.
 
A diretoria da Amapol foi nomeada na ocasião: presidente, Zoraide Vidal; vice-presidente, Edileuza Andrade; diretora de comunicação, Maria Francilene Castro; secretária, Glaucia Fernandes; e diretora cultural, Valéria Veiga. A equipe técnica, composta por profissionais de recursos humanos, psicólogos, pedagogos, fisioterapeutas, entre outros, também participou do lançamento.
 
“Sou advogada há 30 anos, trabalhei no Morro do Borel, no projeto de acesso à Justiça criado pela OAB/RJ. O que nos aproxima aqui hoje é o nosso maior vínculo: a perda da vida dos nossos filhos”, disse Vidal, que é mãe da policial civil Ludmila Fragoso, assassinada em 2006. Foram exibidos vídeos com depoimentos de viúvas, mães e familiares de profissionais mortos ou feridos em serviço. A oficial de cartório Lidia dos Santos também falou sobre o trabalho de assistência realizado com as vítimas, sintetizado em uma pesquisa da Fiocruz sobre os efeitos da violência na saúde dos agentes de segurança pública.
 
O vice-presidente da CSP da Ordem, Renato Teixeira, compôs a mesa de abertura do evento. “Nossa comissão tem a missão de fomentar o debate sobre segurança pública, mas não só isso. Vivemos uma crise nessa área, e além das estatísticas, precisamos cuidar bem das pessoas que trabalham no setor, dando assistência e protegendo as famílias dos policiais”, defendeu.
 
Estiveram presentes ainda autoridades ligadas ao tema, como a delegada Sânia Cardoso, representando o chefe de Polícia Civil, Carlos Augusto Leba, e o presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Alerj, deputado Marcelo Freixo (PSOL).
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