09/03/2023 - 20:39 | última atualização em 14/03/2023 - 14:03

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Luciano Bandeira recebe título de cidadão de Barra Mansa

Honraria foi concedida durante sessão do Conselho Pleno da Seccional

Felipe Benjamin





O presidente da OABRJ, Luciano Bandeira, recebeu, nesta quinta-feira, dia 9, durante a 17ª Sessão Ordinária do Conselho Pleno da Seccional, o título de cidadão barramansense das mãos do vereador Eduardo Pimentel e do presidente da OAB/Barra Mansa, Aloizio Peres, por suas contribuições à atuação da advocacia no município.

"O presidente Aloizio me mostrou com provas reais que o presidente Luciano era merecedor desse título mais que ninguém", disse o vereador.

"Depois do que ele fez pela subseção de Barra Mansa e pelos advogados de nossa cidade, por estar sempre presente em nossos eventos, a maneira mais justa de homenageá-lo seria conceder a maior honraria de nosso município. Venho aqui em nome da Câmara Municipal de Barra Mansa agradecer o fato de ele ter aceito se tornar um cidadão barramansense. Não sou advogado, mas a cada dia que passa admiro mais e mais a união, a coesão e as boas vibrações que vejo na advocacia de Barra Mansa".

Presidente da OAB/Barra Mansa, Aloizio Peres destacou as melhorias trazidas pela gestão de Luciano Bandeira à advocacia da cidade, e brincou, afirmando que agora, como barramansense, o presidente "não poderá escapar dos seus pedidos". 

"Luciano Bandeira ajudou imensamente a nossa subseção e estou aqui para agradecer a ele", disse. "Tínhamos lá apenas duas salinhas e hoje temos seis escritórios digitais para atendimento da advocacia. Nossa subseção é pequena, tem apenas 1200 advogados, e após o período da pandemia grande parte deles se viu numa situação muito difícil, tendo que recorrer às instalações da subseção.  Agradecemos por tudo, Luciano. Muito obrigado".

Conselho tem ato de desagravo a advogada petropolitana






A sessão do Conselho Pleno também foi marcada pelo ato de desagravo à advogada Érika Paula Gomes Pedroso, que teve suas prerrogativas profissionais violadas pelo subtenente da Polícia Militar Anysio Barbosa Saar, do 26º Batalhão de Petrópolis, em novembro de 2019. Após procurar uma cabine da polícia para informar sobre um acidente automobilístico, Érika foi acusada pelo subtenente de promover a fuga de um dos envolvidos na colisão e teve sua carteira profissional apreendida por Anysio, sendo conduzida coercitivamente até a delegacia de Polícia Civil.


"A ação não foi apenas um desrespeito a mim, mas a toda a advocacia de Petrópolis", afirmou Érika. "Hoje o subtenente Saar está lotado na nossa casa, trabalhando dentro do fórum. Não podemos nos calar diante dos abusos que vêm acontecendo. Meu caso é um, mas há muitos outros nos quais colegas, pelos mais diversos motivos, acabam não se manifestando e assistindo passivamente. É necessário falar e brigar, para que a advocacia continue plena como diz a nossa Constituição".  



Acompanhando a advogada, o presidente da OAB/Petrópolis, Marcelo Schaefer, destacou a coragem da agravada e a importância de levar todos os casos de violação de prerrogativas e desrespeito à advocacia ao conhecimento do Conselho Seccional.

"Há um exemplo neste caso que podemos levar para toda a advocacia do estado: Érika é uma advogada há pouco tempo, mas tem muita coragem e há muito tempo acompanha a vida na Ordem", afirmou Schaefer.

"Por isso, ela se sentiu acolhida pela Casa da Advocacia, sabendo que poderia contar conosco. Muitos podem pensar que a atitude de um subtenente da Polícia Militar não poderia resultar em um ato de desagravo, mas todos os casos devem ser trazidos, porque o advogado deve ser respeitado por todos e em todo e qualquer lugar".

Presidente da Comissão Especial para Revisão e Adequação da Tabela de Honorários Mínimos da OABRJ, o conselheiro Marcos Luiz Oliveira de Souza pediu que a Seccional destacasse no ofício enviado à Polícia Militar o repúdio pelo fato de Saar estar lotado no Fórum de Itaipava, onde atuam advogados da Região Serrana.


"Me chamou a atenção o fato deste policial, que cometeu essa violação, estar trabalhando no foro", afirmou. "É importante que a OABRJ destaque essa informação no ofício, expressando o repúdio da Seccional pelo fato de um policial que não respeita a advocacia estar lotado em um ambiente de advogados. Não foi somente um ataque à advocacia. Foi também um ato de clara misoginia. Está evidente que a nossa Polícia Militar trata homens e mulheres de maneira diferente. A Escola de Prerrogativas tem feito um importante trabalho para conscientizar a advocacia de que, uma vez atingido um advogado, toda a advocacia é atingida".

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