Cerca de mil magistrados, promotores e p curadores de todo o país vão fazer uma caminhada democrática, hoje, até o Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF) num ato em defesa da valorização das duas carreiras jurídicas. O foco principal é a adoção de uma política nacional e segurança para juízes e p motores e de uma política remuneratória. Eles irão até o Congresso Nacional, aonde vão entregar uma carta aberta aos presidentes da Câmara e do Senado, reivindicando mais atenção aos problemas que afligem as categorias. Depois, seguem até o Supremo Tribunal Federal (STF), onde se reunirão com o presidente da Suprema Corte, Cezar Peluso. A AMB cobrará especial atenção do Executivo e do Legislativo para a segurança da Magistratura, especialmente após o brutal assassinato da Juíza Patrícia Acioli, no dia 11 de agosto, em Niterói. A entidade defende, desde o início de sua gestão em dezembro de 2010, uma política nacional de segurança para a classe. Além disso, voltará a cobrar a recomposição monetária dos subsídios do Poder Judiciário em14,79%, baseada nas perdas da inflação. "Temos consciência de que o impacto da recomposição das perdas inflacionárias nos últimos cinco anos é de R$ 470 milhões. Existe um teto do orçamento que deveria ser destinado ao Poder Judiciário. Esse teto é de 6% do orçamento da União", reforça Nelson Calandra.