A Seccional começou o mês de julho com uma importante discussão para a advocacia: “Os principais aspectos da execução penal”. O evento, parte do projeto “Oficina da Jovem Advocacia”, aconteceu na manhã desta segunda-feira, dia 1º, no Plenário Evandro Lins e Silva. A oficina foi conduzida pela juíza de Direito do TJRJ Ariadne Lopez, pela advogada, professora e especialista em Execução Penal e presidente da Comissão de Assuntos Penitenciários da Abracrim/RJ, Isadora Mendes, e pela criminalista, professora de Execução Penal, vice-presidente da Comissão de Assuntos Penitenciários da Abracrim/RJ, Mariana Carneiro. Você pode assistir ao evento na íntegra no canal do YouTube da OABRJ. Na mesa de abertura estiveram ao lado da vice-presidente da Seccional, Ana Tereza Basilio, a presidente da OAB Jovem, Lívia Madeira; o diretor de Valorização da Advocacia, Paulo Grossi; o presidente da Comissão de Política Criminal e Penitenciária, Bruno Rodrigues, e o procurador da Comissão de Direitos Humanos da OABRJ, Paulo Henrique Lima. Basilio destacou a importância da OAB Jovem para a atuação da OABRJ. "O trabalho da OAB Jovem está causando um impacto diferenciado na OABRJ. Trabalho esse que tem como objetivo principal unir esses jovens profissionais, dar voz e mostrar que eles têm espaço dentro da Ordem." Madeira expressou gratidão pelo acolhimento que recebeu dos presidentes de OAB Jovem das subseções, enfatizou que esta é a segunda edição da oficina e que uma terceira já está a caminho, e que a comissão está aberta a sugestões de temas para os próximos eventos. “A gente precisa encher a Seccional, a nossa casa, de jovens advogados para discutir tecnicamente assuntos importantes para a advocacia, que possibilitem a construção de um futuro sólido e credibilidade na profissão. Eu, como representante da jovem advocacia, sempre lutarei para que vocês tenham livre acesso a esta casa, independentemente da distância.” Com objetivo de contextualizar a atuação da OAB Jovem, Paulo Grossi explanou as consequências positivas que os eventos e palestras técnicas têm a longo prazo, ou seja, resultam em mais qualificação e aprimoramento profissional para a classe. “Quanto mais qualificada a advocacia, mais valorizada será", disse. Rodrigues falou sobre as oportunidades que a vivência na Ordem pode oferecer para os profissionais do Direito. Para concluir, sugeriu que os jovens advogados busquem uma comissão, dentre as centenas existentes na Seccional, que trabalhe com uma temática que lhe desperte interesse ou que tenha vínculo com a área de atuação. A fala de Paulo Lima dedicada à jovem advocacia plantou esperança de um futuro mais plural e destacou a necessidade da atuação das minorias dentro do Direito. “Quando olhamos para o cenário da advocacia hoje, vemos muitos desafios, e é preciso coragem para enfrentá-los. Já podemos ver alguns frutos desse enfrentamento se olharmos para os espaços já conquistados pelas mulheres, pelos negros e outras minorias. Tudo isso a fim de transformar a advocacia em um espaço mais plural. Nada disso estaria acontecendo sem a advocacia jovem atuante.”