Promovido pela Diretoria de Valorização da Advocacia da OABRJ, o I Colégio de Valorização da Advocacia da OABRJ atraiu um grande público ao Plenário Evandro Lins e Silva, na sede da Seccional, na tarde de sexta-feira, dia 15 e trouxe uma série de palestras que abordaram temas relevantes para o dia a dia da advocacia como a celeridade processual, os processos eletrônicos e o novo Código de Processo Civil. "Esse é o primeiro encontro de Celeridade Processual do Conselho Federal, o primeiro encontro de uma comissão nacional espelhada na Comissão de Celeridade Processual criada aqui no Rio de Janeiro", afirmou o diretor de Valorização da Advocacia da OABRJ, Paulo Grossi, na abertura do evento. "Tive a honra de ser o primeiro presidente da Comissão de Celeridade Processual do Rio de Janeiro e criamos um legado, construindo aqui o sistema estadual de celeridade que está presente em todas as 63 subseções do estado. Por isso, fui convidado para presidir a Comissão Especial de Celeridade Processual do Conselho Federal e assumi um compromisso com o presidente Beto Simonetti de fazer algo semelhante ao trabalho que fazemos aqui. Não é razoável que tenhamos a morosidade que encontramos atualmente, e criaremos 27 comissões além de um sistema nacional de celeridade processual". Presidente da Comissão de Celeridade Processual da OABRJ e vice-presidente da Seccional, Ana Tereza Basilio, falou sobre as dificuldades enfrentadas pela comissão em sua relação com a Justiça do Rio de Janeiro. "Um dos principais tormentos da advocacia é a morosidade processual e no Rio de Janeiro essa morosidade é agravada por uma série de fatores, principalmente na Justiça estadual", afirmou Basilio. "Na Justiça do Trabalho, assim como na Justiça Federal, nos deparamos com alguns problemas pontuais e atuamos, mas em geral temos uma situação estável. Já a Justiça estadual do Rio, que já foi um exemplo de celeridade e competência, hoje é um exemplo nacional de desorganização e morosidade. Há um déficit de 1500 servidores no Rio de Janeiro e muitos locais com situações críticas como a Baixada Fluminense, Niterói, Santa Cruz e Bangu. A adoção da recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para uso do PJe colocou o Poder Judiciário do Rio em um cenário caótico. Mas tivemos boas notícias também, como a de que após os apelos insistentes da OABRJ, o Tribunal de Justiça deixará o PJe, migrando também para o e-Proc. Isso fará uma imensa diferença no combate à morosidade, e nos traz um horizonte muito positivo". Completaram a mesa da primeira metade do evento o conselheiro federal da OAB, Eurico Teles; o vice-diretor de Valorização da Advocacia da OABRJ no Âmbito Trabalhista, Alexandre Bastos; a vice-diretora de Valorização da Advocacia no Âmbito Cível, Helem Franceschini; a coordenadora regional da comissão na Baixada Fluminense, Aline Sandes; a secretária da Comissão Especial de Celeridade Processual do Conselho Federal, Nivea Locatelli Braga; a vice-presidente da Comissão de Celeridade Processual, Bianca Reis, e o integrante da Comissão Especial, Dhiego D'Lavor. A metade inicial do evento contou com palestras do professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Guilherme Hartman; do defensor público do Estado do Rio de Janeiro José Roberto Mello Porto, e da secretária-geral da Comissão de Celeridade Processual da OABRJ, Manoela Dourado. I Colégio da Diretoria de Valorização da Advocacia da OABRJ Na segunda etapa do evento, Grossi e Teles tiveram a seu lado na mesa a presidente da Caixa de Assistência da Advocacia do Rio de Janeiro (Caarj), Marisa Gaudio; a diretora de Igualdade Racial da OABRJ, Ivone Ferreira Caetano; o consultor da Diretoria de Valorização da Advocacia no Âmbito do Trabalho, Solon Tepedino; o vice-diretor de Valorização no Âmbito Tributário, Gabriel Quintanilha; o presidente do Sindicato dos Advogados, Cláudio Goulart; e o vice-diretor de Valorização da Advocacia da OABRJ no Âmbito das Subseções, Lucas Perez. "Passamos por muitas transformações positivas na nossa casa", afirmou Marisa. "A Diretoria de Valorização foi um passo muito importante dado por nosso presidente, Luciano Bandeira, porque ela é um grande guarda-chuva para todas as importantes temáticas abordadas pela Ordem. Todos nós dentro do Sistema OAB precisamos entender que temos que trabalhar juntos, e quanto mais espaço tivermos para advogados e advogadas trabalharem nos quadros da Ordem, melhor. A OAB é feita de pessoas com vontade de fazer algo pela advocacia e pela sociedade". Completaram a mesa a presidente da OAB Mulher RJ, Flávia Ribeiro; a vice-diretora de Valorização da Advocacia da OABRJ no Âmbito da Mulher, Silvia Correa; as diretoras estadual e municipal da Associação Brasileira de Advogados (ABA), Cristina Cordeiro Cruz e Elaine Molinaro; a vice-presidente da OAB/Barra da Tijuca, Renata Mansur; a presidente da Associação Brasileira Advogados Mercado Imobiliário (Abami), Alessandra Avila, e o coordenador da Diretoria de Valorização da Advocacia da OABRJ no Âmbito das Subseções, Nilson Xavier. A composição final da mesa contou com presidentes de subseções da OABRJ. Estiveram presentes Marcus Soares (OAB/Barra da Tijuca); Ilson Ribeiro (OAB/Mangaratiba); Abelardo Tenório (OAB/Belford Roxo) e Andreia Pereira (OAB/São Gonçalo) . "Temos vários braços dentro da Diretoria de Valorização e nosso trabalho já está reverberando", afirmou Grossi. "Estamos aqui em todas as entregas de carteiras para abraçar a jovem advocacia, lutamos contra a morosidade processual e temos o projeto Sociedade Consciente, e os valiosíssimos cursos da Escola Superior de Advocacia (ESA) e Da Comissão de Mentoria Jurídica, que apoiam os advogados. Precisamos conscientizar a sociedade da importância da advocacia. Se conseguirmos isso, mudaremos de patamar".