06/09/2011 - 10:58

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Homem é preso com munição no Fórum de São Gonçalo

O Fluminense

A Diretoria Geral de Segurança Institucional (DGSEI) do Tribunal de Justiça do Rio divulgou ontem que prendeu na última sexta-feira, dia 2, um homem no Fórum de São Gonçalo, que tentou entrar com seis munições de revólver calibre 38. Ele foi abordado na entrada do prédio, no aparelho de raios-x. O homem foi levado para a 73ª DP (Neves), onde alegou trabalhar como vigilante de uma empresa e que teria ido ao fórum apenas para buscar uma œrtidão.
 
A DGSEI adotou medidas severas de segurança no Fórum de São Gonçalo, onde trabalhava a juíza Patrícia Lourival Acioli. Titular da 4° Vara Criminal, ela foi morta no último dia 11 de agosto. Esta foi a primeira apreensão feita no Fórum desde que as medidas foram adotadas. O novo comandante do 7° BPM (São Gonçalo),œronel Djalma Beltrami, informou ontem que até o final desta semana 31PMS serão afastados do batalhão, por constarem na lista de 91 sob suspeita divulgada pelo Tribunal de Justiça (TJ).
 
Os nomes foram escolhidos pela Corregedoria da PM em conjunto com promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). São de militares que respondem a processos na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo. Segundo o comandante, não há previsão para o afastamento de mais PMs. "Sigo as determinações do comando-geral da PM. Mas se tiver que afastar mais policiais, o farei", declarou Beltrami.
 
Os PMs afastados ficarão sem função,armas e a carteira funcional até o término das investigações. Eles ficarão lotados na Diretoria-Geral de Pessoal da PM, conhecida como a "geladeira" da corporação.
 
A Delegacia de Homicídios do Rio continua à frente do caso. O delegado titular, Felipe Ettore, não quis falar com a imprensa, alegando que poderia atrapalhar as investigações sobre o crime. O caso é considerado segredo de Justiça.Uma das linhas de investigação é que a juíza teria sido assassinada por decretar penas severas a policiais lota dos no município envolvidos com milícias e execuções. Patrícia foi assassinada com 21 tiros dentro do carro, na porta de sua casa, em Piratininga, após chegar do trabalho.
 
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