31/10/2017 - 17:22 | última atualização em 31/10/2017 - 18:34

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Felipe volta a se manifestar sobre a crise de segurança pública do Rio

redação da Tribuna do Advogado

Em resposta a uma declaração do ministro da Justiça, Torquato Jardim, publicada no blog de Josias de Souza, do site UOL, afirmando que os batalhões da PM seriam “sócios do crime organizado no Rio de Janeiro” e que o Governo do Estado não teria controle sobre a Polícia Militar, o presidente da OAB/RJ, Felipe Santa Cruz, manifestou novamente, nesta terça-feira, dia 31, sua preocupação com a segurança pública. Segundo ele, a crise no Rio demanda ação coordenada entre os diferentes níveis de governo, “mas, infelizmente, parece que não há nenhuma possibilidade de reação por parte do Executivo estadual”, acredita.
 
“A declaração atribuída ao ministro da Justiça é gravíssima e expõe, de forma clara, a situação de esvaziamento e total impotência do atual governo do estado. A sensação de abandono e paralisia é gritante”, afirmou Felipe.
 
Diante deste cenário, o presidente da Seccional afirmou que a OAB/RJ seguirá conclamando os diferentes segmentos e representações da sociedade civil a construir, através do diálogo, uma nova agenda para a segurança pública no Rio: “É hora de a sociedade fluminense reagir e lutar por soluções estruturais que restaurem condições mínimas de civilidade e convivência democrática no estado do Rio”.
 
Como parte da campanha Pacto pela Vida, lançada pela Seccional em setembro, já estão programados dois eventos do Fórum de Debates em Segurança Pública que debaterão, com especialistas e representantes do Poder Executivo, a atual situação, com seus desdobramentos em diversas áreas. O primeiro deles falará sobre educação e será realizado no próximo dia 9, na sede da Central Única das Favelas (CUFA), em Madureira.
 
Criado na ocasião do lançamento da campanha, o Fórum consiste em um ciclo de debates, promovido pela OAB/RJ junto a outras entidades, tendo como escopo o tema da segurança pública.  O acúmulo resultante das discussões servirá para a elaboração de propostas para a área, a serem apresentadas aos poderes constituídos e aos candidatos a cargos eletivos no ano que vem.
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